quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Leitura do dia - Marcos 4, 21-25

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos.
Naquele tempo: 
Jesus disse à multidão: 'Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote, ou debaixo da cama?
Ao contrário, não a coloca num candeeiro?
Assim, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto, e tudo o que está em segredo deverá ser descoberto. Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.'
Jesus dizia ainda: 'Prestai atenção no que ouvis: com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais. 
Ao que tem alguma coisa, será dado ainda mais; do que não tem, será tirado até mesmo o que ele tem.'
Palavra da Salvação.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Leitura do dia - Marcos 4, 1-20

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos.

Naquele tempo:
Jesus começou a ensinar de novo às margens do mar da Galiléia.
Uma multidão muito grande se reuniu em volta dele, de modo que Jesus entrou numa barca e se sentou, enquanto a multidão permanecia junto às margens, na praia.
Jesus ensinava-lhes muitas coisas em parábolas.
E, em seu ensinamento, dizia-lhes: 'Escutai! O semeador saiu a semear.
Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram os pássaros e a comeram.
Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; brotou logo, porque a terra não era profunda, mas, quando saiu o sol, ela foi queimada; e, como não tinha raiz, secou.
Outra parte caiu no meio dos espinhos; os espinhos cresceram, a sufocaram, e ela não deu fruto.
Outra parte caiu em terra boa e deu fruto, que foi crescendo e aumentando, chegando a render trinta, sessenta e até cem por um.'
E Jesus dizia: 'Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.'
Quando ficou sozinho, os que estavam com ele, junto com os Doze, perguntaram sobre as parábolas.
Jesus lhes disse: 'A vós, foi dado o mistério do Reino de Deus; para os que estão fora, tudo acontece em parábolas, para que olhem mas não enxerguem, escutem mas não compreendam, para que não se convertam e não sejam perdoados.'
E lhes disse: 'Vós não compreendeis esta parábola?
Então, como compreendereis todas as outras parábolas?
O semeador semeia a Palavra.
Os que estão à beira do caminho são aqueles nos quais a Palavra foi semeada; logo que a escutam, chega Satanás e tira a Palavra que neles foi semeada.
Do mesmo modo, os que receberam a semente em terreno pedregoso, são aqueles que ouvem a Palavra e logo a recebem com alegria, mas não têm raiz em si mesmos, são inconstantes; quando chega uma tribulação ou perseguição, por causa da Palavra, logo desistem.
Outros recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; mas quando surgem as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, sufocam a Palavra, e ela não produz fruto.
Por fim, aqueles que recebem a semente em terreno bom, são os que ouvem a Palavra, a recebem e dão fruto; um dá trinta, outro sessenta e outro cem por um.'
Palavra da Salvação.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O catequizando e a catequese

01. Por que a Catequese oferecida pela comunidade é importante para mim?
A catequese oferecida pela comunidade é importante para você porque o/a ajuda a abrir o coração e a mente para Deus, para o próximo, para você mesma/o e para o universo. Ao abrir o coração e a mente, você se deixa amar e dispõe-se a amar as pessoas, a adorar a Deus e a usar com responsabilidade as coisa deste mundo.

02. Qual o significado da palavra “catequese” ?
A palavra “catequese” é de origem grega e significa “o ato de instruir” de ensinar a doutrina e de apresentar os mistérios da fé. Catequizando, portanto, é aquela pessoa que se dispõe a acolher os ensinamentos de Deus, transmitidos pela Igreja, por meio dos catequistas.

03. Por que eu não posso fazer a catequese em casa, estudando sozinho? 
Por três motivos: primeiro porque a catequese exige uma instrução sistemática e progressiva, isto é, o aprendizado deve ter começo, meio e fim, no sentido de que você receba todo o conteúdo, e não apenas parte dele: segundo porque, com auxílio do/da catequista, você esclarece as dúvidas que tem e, terceiro, porque você, sendo batizado, é membro da Igreja e participa de uma comunidade; assim, você faz a experiência, também na catequese, de não viver a fé isoladamente, mas em unidade com outros batizados – os seus amigos e amigas de catequese.

04. Os meus pais podem ser meus catequistas?
Podem e devem! Eles são os seus primeiros catequistas, já a partir do momento em que você foi concebido/a, no seio da sua mãe. Porém, por mais dedicados e informados que eles sejam, ainda assim a comunidade, por meio dos catequistas, pode ampliar e aprofundar o que você aprendeu em casa. O ideal é que a catequese comunitária complemente a catequese familiar. Uma, contudo, não dispensa a outra.

05. O que é necessário para que eu aproveite ao máximo a catequese?
Para que você aproveite ao máximo a catequese é essencial que você se dedique a ela, tendo consciência de que, mais do que uma obrigação, ela é uma oportunidade de você encontrar o verdadeiro sentido da vida. História, matemática, geografia, ciências... tudo é importante. Não basta, porém, ter muitos conhecimentos; nós somos a soma de “cabeça e coração”, de “corpo e espírito”, de “razão e emoção”. Somos seres que necessitam tanto do alimento para o corpo como do alimento para o intelecto (mente) e para o espírito (alma).

06. Isso quer dizer que a catequese não é apenas mais uma “matéria” a ser estudada?
Justamente! Você não deve dedicar à catequese apenas o tempo que sobra, mas fazer da catequese uma prioridade, isto é, deve colocá-la em primeiro lugar, sem, contudo abandonar ou relaxar no estudo escolar. Dar prioridade à catequese quer dizer dedicar atenção e tempo para rever em casa o que você refletiu junto com a/o catequista; quer dizer também participar dos encontros com interesse, disposto/a fazer uma autêntica experiência de Deus.

07. O que mais pode me ajudar a participar com proveito da catequese?
Você participará com proveito da catequese, além de tê-la como prioridade, ao cuidar daquelas pequenas coisas, como ser pontual, prestar atenção, zelar do material (do seu, do de seus colegas, da/o catequista, da comunidade), respeitar a/o catequista, participar das atividades, não sair antes do término dos encontros, não atrapalhar com brincadeiras fora de hora, levar para a catequese somente o que utilizar nos encontros, ser amigo/a de todos os seus colegas, não faltar, empenhar-se para compreender o que a/o catequista estiver ensinando... Essas são apenas algumas dicas. Certamente você descobrirá outras; o importante é que você se esforce para que o tempo investido na catequese seja aproveitado o máximo possível.

08. Quem participa da catequese deve participar também da Missa?
Sim. A Missa é a nossa “maior” oração, porque nela quem preside a celebração é o próprio Cristo, na pessoa do sacerdote. Os catequizandos que levam a sério e entendem a catequese participa da missa com alegria, sem que seja necessário exigir deles que participem. Você pode avaliar como está indo a sua catequese pela motivação que existe em você para participar da Missa. Quanto mais a catequese for importante para você, tanto mais vontade você terá de Participar da Missa.

09. O que fazer quando, nos domingos, não há Missa em minha comunidade?
Se na sua comunidade não há Missa nos domingos, participe da celebração realizada na mesma, Essa celebração pode ser a celebração pode ser a celebração da Palavra (sem a presença do sacerdote). Em algumas comunidades, além da celebração da Palavra e da Eucaristia, dá-se o encontro fraterno entre as pessoas; Jesus está presente na comunidade que se reúne em seu nome. Portanto, participar das atividades da comunidade, inclusive das celebrações, não é tão-somente um dever, mas também um direito que você, como batizado/a, tem.

10. Além da oração em comunidade, posso rezar em casa?
Sim. Todos os lugares são lugares de oração! O universo é um grande “templo”, onde Deus está presente, e quer ser adorado “em espírito e verdade”. Na catequese você aprenderá que a oração em comunidade é indispensável, como também o é a oração em família e a oração pessoal. Faça orações breves – de súplica, de pedido de perdão, de ação de graça, de adoração; assim você aprenderá a reza, por meio da prática e da experiência. Crie no seu coração um clima e um ambiente de oração; faça dele um santuário. Assim, onde você estiver, Deus estará com você.

11. Como a catequese pode me ajudar a estar a serviço da comunidade?
A partir da catequese, e das diversas atividades resultantes delas, você ira descobrindo as muitas possibilidades de serviço existentes na sua comunidade. Sonde o seu coração, peça as luzes do Espírito santo, e vá em frente! Peça orientação ao seu catequista: ele/ela poderá ajudá-lo/a a discernir onde e como você atuará. Quando completar a catequese para a Confirmação (crisma), você entenderá que estar a serviço dos outros não é uma questão de opção e sim uma exigência do ser cristão. Quem se dispõe a ser seguidor(= discípulo/a) de Cristo, deve viver para servir, e não para ser servido.

12. Eu posso repassar aos meus pais e aos meus irmãos o que estou aprendendo na catequese?
É claro! Você é convidado/a a contar em casa o que estuda, reza e faz na catequese. Mesmo quando os seus pais não perguntam, diga a eles ao menos alguma coisa do que está acontecendo na catequese. Assim, você partilhará com eles o que você recebeu da Igreja por meio da comunidade.

13. O que posso fazer para demonstrar à minha/ao meu catequista que sou agradecida/o pelo que ela/ele faz por mim?
Demonstre que você o/a quer bem! Primeiro participando bem dos encontros, e depois demonstrando que você reconhece o quanto ela/ele se dedica para que você conheça mais e melhor a Jesus e ao Evangelho. Diga “obrigado/a, dê um abraço, leve flores, apresente-o/a seus pais, seja carinhoso/a com ele/ela, e tudo o mais que a sua criatividade sugerir e o seu coração mandar.

14. Como posso ajudar os meus colegas de catequese a aprenderem o que é ensinado pelo/a catequista?
O que você deve fazer para ajudar seus colegas é, antes de tudo, acompanhar com atenção os encontros de catequese. Depois de aprender o que foi ensinado, coloque-se à disposição deles; estudem juntos, na sua casa ou na casa de seus colegas; reúnam-se em dois, três ou mais colegas e partilhem o que aprenderam. Assim você estará sendo catequizando e catequista ao mesmo tempo. Tendo dúvidas, recorra ao/à seu/sua catequista, e aos colegas. A entre-ajuda é, além de importante, é também necessária. Não guarde dúvidas com você; busque quem o/a possa ajudar.

15. Concluindo
Aproveite ao máximo o tempo da catequese! Dedique-se à reflexão, à oração e à vivência de tudo o que for aprendendo. Deixe que Deus, por meio do/da catequista, mostre o quanto Ele o/a ama, e o quanto deseja que você ame a Ele e às pessoas!

A vaca no precipício

Um filósofo e seu discípulo resolveram fazer uma pesquisa e saber como viviam as pessoas na sua região.
Chegando à primeira residência, foram recebidos pelos moradores: um casal com cinco filhos - todos com roupas limpas, porém rasgadas.
Depois de servir um cafézinho dispôs-se a responder as perguntas do visitante.
O senhor está no meio desta floresta, não há nenhum comércio nas redondezas - observou o mestre ao pai de família. - Como sobrevivem aqui?
E o homem, calmamente, respondeu:
- Meu amigo, a situação é muito difícil. Graças a Deus, temos aqui uma vaquinha que não nos deixa passar fome. Às vezes sobra um pouco de leite e fazemos um pouco de queijo e vendemos na cidade vizinha. E assim vamos sobrevivendo.
O filósofo agradeceu pela informação, comtemplou o lugar por um momento e foi embora. No meio do caminho, disse ao discípulo:
- Jogue a vaquinha deste pobre homem no precipício.
- Não posso fazer isso, é a única forma de sustento da família! - Espantou-se o discípulo.
O filósofo permaneceu calado. Sem alternativa, o rapaz fez o que lhe mandara o mestre, e a vaquinha morreu na queda. A cena ficou gravada em sua memória.
Muitos anos depois, já um empresário bem sucedido, o ex-discípulo resolveu voltar ao mesmo lugar, contar tudo à família, pedir perdão e ajudá-la financeiramente.
Chegando lá, para sua surpresa, encontrou o local transformado num belíssimo sítio, com árvores floridas, carro na garagem e rapazes e moças bem vestidos e felizes. Ficou desesperado, imaginando que a humilde família tivesse precisado vender o sítio para sobreviver.
Apertou o passo e foi recebido por um caseiro muito simpático.
- Para onde foi a família que vivia aqui há dez anos? - perguntou.
- Continuam donos do sítio - foi a resposta.
Espantado, ele entrou correndo na casa, e o senhor logo o reconheceu. Perguntou como estava o filósofo, mas o rapaz nem respondeu, pois se achava por demais ansioso para saber como o homem conseguira melhorar tanto o sítio e ficar tão bem de vida.
- Bem, nós tínhamos uma vaquinha, mas ela caiu no precipício e morreu - disse o senhor. - Então, para sustentar minha família, tive que plantar ervas e legumes. Como as plantas demoravam a crescer, comecei a cortar madeira para vender. Ao fazer isso, tive que replantar as árvores e precisei comprar mudas. Ao comprar mudas, lembrei-me da roupa de meus filhos e pensei que talvez pudesse cultivar algodão. Passei um ano difícil, mas quando a colheita chegou, eu já estava exportando legumes, algodão e ervas aromáticas. Nunca havia me dado conta de todo o meu potencial aqui: ainda bem que aquela vaquinha morreu. Era um atraso em nossas vidas.

É necessário ver como está a sua vaquinha. Não lastime se ela cair no precipício. Erga a cabeça e lute... Você vai vencer!

Leitura do dia - Marcos 3, 31-35

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos.

Naquele tempo:
Chegaram a mãe de Jesus e seus irmãos.
Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo.
Havia uma multidão sentada ao redor dele.
Então lhe disseram: 'Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura.'
Ele respondeu: 'Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?'
E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: 'Aqui estão minha mãe e meus irmãos.
Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.'
Palavra da Salvação.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Leitura do dia - Marcos 3, 22-30

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos.

Naquele tempo:
Os mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam que ele estava possuído por Beelzebu, e que pelo príncipe dos demônios ele expulsava os demônios.
Então Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: 'Como é que Satanás pode expulsar a Satanás?
Se um reino se divide contra si mesmo, ele não poderá manter-se.
Se uma família se divide contra si mesma, ela não poderá manter-se.
Assim, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não poderá sobreviver, mas será destruído.
Ninguém pode entrar na casa de um homem forte para roubar seus bens, sem antes o amarrar.
Só depois poderá saquear sua casa.
Em verdade vos digo: tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados, como qualquer blasfêmia que tiverem dito.
Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, mas será culpado de um pecado eterno.'
Jesus falou isso, porque diziam: 'Ele está possuído por um espírito mau.'
Palavra da Salvação.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Leitura do dia - Lucas 1, 1-4 e 4, 14-21.

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Muitas pessoas já tentaram escrever a história dos acontecimentos que se realizaram entre nós, como nos foram transmitidos por aqueles que, desde o princípio, foram testemunhas oculares e ministros da palavra.
Assim sendo, após fazer um estudo cuidadoso de tudo o que aconteceu desde o princípio, também eu decidi escrever de modo ordenado para ti, excelentíssimo Teófilo.
Deste modo, poderás verificar a solidez dos ensinamentos que recebeste.

Naquele tempo:
Jesus voltou para a Galiléia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a redondeza.
Ele ensinava nas suas sinagogas e todos o elogiavam.
E veio à cidade de Nazaré, onde se tinha criado.
Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura.
Deram-lhe o livro do profeta Isaías.
Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: 'O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor.'
Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se.
Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.
Então começou a dizer-lhes: 'Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir.'
Palavra da Salvação.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

História da padroeira - Santa Isabel

Catequese do Papa Bento XVI sobre Santa Isabel da Hungria.

Queridos irmãos e irmãs, hoje desejo falar-vos de uma das mulheres da Idade média que suscitou grande admiração; trata-se de Santa Isabel da Hungria, conhecida também como Isabel de Turíngia.

Nasceu em 1207; os historiadores têm divergências sobre o local. Seu pai era Andrea II, rico e poderoso rei da Hungria, o qual, para reforçar os laços políticos, havia casado com a condessa alemã Gertrude de Andechs-Merania, irmã de Santa Edwiges, que era mulher do duque de Slesia. Isabel viveu na Corte húngara somente os primeiros quatro anos de sua infância, juntamente com sua irmã e três irmãos. Amava esportes, música e dança; recitava com fidelidade as suas orações e já mostrava particular cuidado com os pobres, que ajudava com uma boa palavra ou com um gesto afetuoso.

A sua infância feliz foi bruscamente interrompida quando, da distante Turíngia, chegaram os cavaleiros para levá-la à sua nova sede na Alemanha central. Segundo os costumes daquele tempo, de fato, seu pai havia estabelecido que Isabel se tornasse princesa da Turíngia. O landgrave ou conde daquela região era um dos soberanos mais ricos e influentes da Europa no início do século XIII, e o seu castelo era centro de magnificência e cultura. Mas em meio às festas e aparente glória escondiam-se as ambições dos príncipes feudais, frequentemente em guerra entre si e em conflito com as autoridades reais e imperiais. Nesse contexto, o conde Hermann acolheu de bom grado o noivado entre seu filho Ludovico e a princesa húngara. Isabel parte da sua pátria com um rico dote e grande séquito, incluindo suas servas pessoais, duas das quais se tornam suas amigas fiéis até o fim. São elas que nos deixam preciosas informações sobre a infância e a vida da Santa.

Após uma longa viagem chegam a Eisenach, para seguir depois rumo à fortaleza de Wartburg, o portentoso castelo sobre a cidade. Ali clebrou-se o noivado entre Ludovico e Isabel. Nos anos seguintes, enquanto Ludovico aprendia as artes da cavalaria, Isabel e suas companheiras estudavam alemão, francês, latim, música, literatura e bordados. Apesar do fato de que o noivado houvesse sido decidido por motivos políticos, entre os dois jovens nasceu um amor sincero, animado pela fé e pelo desejo de cumprir a vontade de Deus. Com a idade de 18 anos, Ludovico, após a morte do pai, começou a reinar sobre a Turíngia. Isabel tornou-se, por isso, alvo de pesadas críticas, pois seu modo de comportar-se não correspondia à vida da corte. Dessa forma, a celebração do matrimônio não foi deslumbrante e as despesas com o banquete foram, em parte, dedicadas aos pobres. Na sua profunda sensibilidade, Isabel percebia as contradições entre a fé professada e a prática cristã. Não suportava os compromissos. Certa vez, entrando na igreja na festa da Assunção, tirou a coroa, colocou-a diante da cruz e permaneceu prostrada no chão com o rosto coberto. Quando sua sogra a reprovou por tal gesto, ela respondeu: "Como posso eu, criatura miserável, continuar a carregar uma coroa de dignidade terrena, quando vejo o meu Rei Jesus Cristo coroado de espinhos?". Como se comportava diante de Deus, do mesmo modo comportava-se com relação aos seus súditos. Entre os Ditos das quatro servas encontramos este testemunho: "Não consumia alimentos se primeiro não estivesse segura de que proviessem da propriedade e dos legítimos bens do marido. Enquanto se abstinha dos bens procurados ilicitamente, ocupava-se também em ressarcir aqueles que sofreram violência" (nn. 25 e 37). Um verdadeiro exemplo para todos aqueles que desempenham papel de guia: o exercício da autoridade, em todos os níveis, deve ser vivido como serviço à justiça e à caridade, na busca constante do bem comum.

Isabel praticava assiduamente as obras de misericórdia: dava de beber e comer a quem batia à sua porta, procurava vesti-los, pagava as dívidas, tomava cuidado dos enfermos e enterrava os mortos. Saindo de seu castelo, permanecia frequentemente com suas servas nas casas dos pobres, levando pão, carne, farinha e outros alimentos. Entreva os alimentos pessoalmente e controlava com atenção as roupas e as camas dos pobres. Esse comportamento foi levado ao seu marido, que não somente não se mostrou incomodado, mas respondeu aos acusadores: "Até que não me venda o castelo, estou contente!". Neste contexto encontra-se o milagre do pão transformado em rosas: enquanto Isabel andava pela estrada com o seu avental cheio de pães para os pobres, encontrou o marido que lhe perguntou o que ela estava carregando. Ela abriu o avental e, ao invés de pão, apareceram magníficas rosas. Esse símbolo de caridade está presente muitas vezes nas representações de Santa Isabel.

O seu matrimônio foi profundamente feliz: Isabel ajudava o cônjuge a elevar as suas qualidades humanas a nível sobrenatural, e ele, em troca, protegia a mulher na sua generosidade com relação aos pobres e nas suas práticas religiosas. Sempre mais admirado pela grande fé da esposa, Ludovico, referindo-se à sua atenção pelos pobres, lhe disse: "Querida Isabel, é Cristo que tu tendes limpado, alimentado e de quem tu tendes cuidado". Um claro testemunho de como a fé e o amor por Deus e pelo próximo reforçam a vida familiar e tornam ainda mais profunda a união matrimonial.

O jovem casal encontrou apoio espiritual nos Frades Menores, que, desde 1222, difundiram-se na Turíngia. Entre esses, Isabel escolheu frei Ruggero (Rüdiger) como diretor espiritual. Quando ele contou-lhe sobre o acontecimento da conversão do jovem e rico mercador Francisco de Assis, Isabel entusiasmou-se ulteriormente no seu caminho de vida cristã. A partir daquele momento, tornou-se ainda mais decidida no seguimento de Cristo pobre e crucificado, presente nos pobres. Também quando nasceu o primeiro filho, seguido depois de outras duas filhas, a nossa Santa não abandonou jamais suas obras de caridade. Ajudou também os Frades Menores a construir em Halberstadt um convento, do qual frei Ruggero tornou-se superior. A direção espiritual de Isabel passou, assim, a Corrado de Marburgo.

Uma dura prova foi a da despedida do marido, no final de junho de 1227, quando Ludovico IV associou-se à cruzada do Imperador Federico II, recordando á esposa que aquela era uma tradição para os soberanos da Turíngia. Isabel respondeu: "Não te deterei. Dei-me toda a Deus e agora devo dar também a ti". A febre, porém, dizimou as tropas e o próprio Ludovico ficou doente e morreu em Otranto, antes de embarcar, em setembro de 1227, com a idade de 27 anos. Isabel, ao saber da notícia, ficou tão entristecida que retirou-se em solidão, mas depois, fortificada pela oração e consolada pela esperança de revê-lo no Céu, recomeçou a interessar-se pelos afazeres do Reino. A esperava, todavia, uma outra prova: seu cunhado usurpou o governo da Turíngia, declarando-se verdadeiro herdeiro de Ludovico e acusando Isabel de ser uma mulher piedosa incompetente para governar. A jovem viúva, com os três filhos, foi expulsa do castelo de Wartburg e colocou-se na busca por um lugar onde refugiar-se. Somente duas das suas servas permaneceram-lhe próximas, acompanharam-na e confiaram as três crianças aos cuidados dos amigos de Ludovico. Peregrinado pelas cidades, Isabel trabalhava onde era acolhida, ajudava os doentes, fiava e costurava. Durante esse calvário suportado com grande fé, com paciência e dedicação a Deus, alguns parentes, que lhe permaneceram fiéis e consideravam ilegítimo o governo do cunhado, reabilitaram o seu nome. Assim Isabel, no início de 1228, poderia receber uma ajuda adequada para retirar-se ao castelo da família em Marburgo, onde habitava também o seu diretor espiritual Frei Corrado. Foi ele a referir ao Papa Gregório IX o seguinte fato: "Na Sexta-feira santa de 1228, colocadas as mãos sobre o altar na capela da sua cidade de Eisenach, onde havia acolhido os Frades Menores, na presença de alguns frades e familiares, Isabel renunciou à própria vontade e a todas as vaidades do mundo. Ela desejava renunciar também a todas as suas posses, mas eu a dissuadi por amor dos pobres. Pouco depois construiu um hospital , recolheu os doentes e inválidos e serviu à sua mesa os mais miseráveis e infelizes. Tendo eu reprovado-a por essas coisas, Isabel respondeu que dos pobres recebia uma graça especial e humildade" (Epistula magistri Conradi, 14-17).

Podemos perceber nessa afirmação uma certa experiência mística similar àquela vivida por São Francisco: o Pobrezinho de Assis declarou, de fato, no seu testamento, que, servindo aos leprosos, aquilo que antes era amargo transformava-se em doçura da alma e do corpo (Testamentum, 1-3). Isabel transcorreu os últimos três anos no hospital por ela fundado, servindo os doentes, vigiando com os moribundos. Buscava sempre desenvolver os serviços mais humildades e os trabalhos mais repugnantes. Ela tornou-se aquela que poderíamos chamar de mulher consagrada no meio do mundo (soror in saeculo) e formou, com outras amigas, vestidas em hábitos cinzas, uma comunidade religiosa. Não por acaso é patrona da Ordem Terceira Regular de São Francisco e da Ordem Franciscana Secular.

Em novembro de 1231, foi atingida por fortes febres. Quando a notícia de sua doença propagou-se, muitíssimas pessoas acorreram para vê-la. Após cerca de dez dias, pediu que as portas fossem fechadas, para permanecer sozinha com Deus. Na noite de 17 de novembro, adormeceu docemente no Senhor. Os testemunhos de sua santidade foram tantos e tais que, somente quatro anos mais tarde, o Papa Gregório IX proclamou-a santa e, no mesmo ano, foi consagrada a bela igreja construída em sua honra em Marburgo.
Queridos irmãos e irmãs, na figura de Santa Isabel vemos como a fé, a amizade com Cristo criam o senso de justiça, da igualdade entre todos, dos direitos dos outros e criam o amor, a caridade. E dessa caridade nasce a esperança, a certeza de que somos amados por Cristo e que o amor de Cristo nos espera e, assim, nos torna capazes de imitar a Cristo e ver Cristo nos outros. Santa Isabel convida-nos a redescobrir Cristo, a amá-Lo, a ter fé e assim encontrar a verdadeira justiça e amor, bem como a alegria de que um dia estaremos imersos no amor divino, na alegria da eternidade com Deus. Obrigado.


Leitura do dia - Marcos 16, 15-18

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.

Naquele tempo:
Jesus se manifestou aos onze discípulos, e disse-lhes: "Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!
Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado.
Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados".
Palavra da Salvação.


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A loja de Deus


Entrei e vi um anjo no balcão. Maravilhado perguntei: 
-Santo Anjo do Senhor, o que vendes nesta loja?
O Anjo respondeu:
-Todos os dons de Deus!
-Custa muito?
-Não, é tudo de graça!
-Contemplei as prateleiras e vi jarros de amor, vidros de fé, pacotes de esperança, potes de resignação, ampolas de humildade e muito mais.
Tomei coragem e pedi:
-Por favor, Santo Anjo, quero um pouco de cada coisa desta prateleira e também o suficiente para a minha reforma íntima e para moral de todos os meus familiares.
Com um meigo sorriso e um discreto sinal de cabeça, o Anjo confirmou o meu pedido.
Em poucos minutos, preparou tudo e entregou-me um pequenino embrulho que cabia na palma da mão.
Um pouco surpreso, porém maravilhado, perguntei ao Anjo:
-É possível estar tudo aqui? 
O Anjo respondeu sorrindo:
-Querido irmão, na loja de Deus não vendemos frutos, só sementes.

Plante a sua!

Leitura do dia - Marcos 3, 7-12

Naquele tempo:
Jesus se retirou para a beira do mar, junto com seus discípulos.
Muita gente da Galiléia o seguia.
E também muita gente da Judéia, de Jerusalém, da Iduméia, do outro lado do Jordão, dos territórios de Tiro e Sidônia, foi até Jesus, porque tinham ouvido falar de tudo o que ele fazia.
Então Jesus pediu aos discípulos que lhe providenciassem uma barca, por causa da multidão, para que não o comprimisse.
Com efeito, Jesus tinha curado muitas pessoas, e todos os que sofriam de algum mal jogavam-se sobre ele para tocá-lo.
Vendo Jesus, os espíritos maus caíam a seus pés, gritando: 'Tu és o Filho de Deus!'
Mas Jesus ordenava severamente para não dizerem quem ele era.
Palavra da Salvação.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Músicas - Playlist

É isso aí povo de Deus...
Agora aqui, no blog da Catequese de Santa Isabel, você pode louvar ao Senhor com as músicas que escolhemos especialmente para você!
Selecionamos várias faixas para você se animar na presença de Jesus. Pois a música toca a alma, a música aflora nossa alegria. Por isso, não deixe de escutar nossa Playlist!

Clique AQUI!

A Santa Eucaristia

A eucaristia é a fonte e o centro de toda a vida cristã.
Esse sacramento é conhecido por diversos nomes, como: Eucaristia, Santa Missa, Ceia do Senhor, Fracção do pão, Celebração Eucarística, Memorial da Paixão, da Morte e da Ressurreição do Senhor, Santo Sacrifício, Santa e Divina Liturgia, Santos Mistérios, Santíssimo Sacramento do altar, Santa Comunhão.
Originalmente a Sagrada Eucaristia era a oração de ação de graças da Igreja primitiva, precedia a consagração do pão e do vinho, posteriormente a palavra foi conferida a toda a celebração da Santa Missa. 

A Sagrada Eucaristia é o sacramento em que Jesus entrega o Seu Corpo e o Seu Sangue – Ele próprio, por nós, para que também nos entreguemos a Ele em amor e nos unamos a Ele na Sagrada Comunhão. É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz no decorrer dos séculos até o Seu regresso, confiando assim à Sua Igreja o memorial da Sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da vida eterna.
Sendo, portanto, a Eucaristia um memorial no sentido que torna presente e atual o sacrifício que Cristo ofereceu ao Pai, uma vez por todas, na cruz, em favor da humanidade. O carácter sacrificial da Eucaristia manifesta-se nas próprias palavras da instituição dela: “Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós” e “este cálice é a nova aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós” (Lc 22,19-20). O sacrifício da cruz e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício. 

Jesus Cristo está presente na Eucaristia de um modo único e incomparável. De fato, está presente de modo verdadeiro, real, substancial: com o Seu Corpo e o Seu Sangue, com a Sua Alma e a Sua Divindade. Nela está presente em modo sacramental, isto é, sob as Espécies Eucarísticas do pão e do vinho, Cristo completo: Deus e homem.
Para receber a Sagrada Comunhão é preciso estar plenamente incorporado à Igreja Católica e em estado de graça, isto é, sem consciência de pecado mortal. Quem tem consciência de ter cometido pecado grave deve receber o sacramento da reconciliação antes da Comunhão. São também importantes o espírito de recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela Igreja e ainda a atitude corporal (gestos, trajes), como sinal de respeito para com Cristo.
Os frutos da sagrada Comunhão são diversos: ela aumenta a nossa união com Cristo e com a Sua Igreja, conserva e renova a vida da graça recebida no batismo e no crisma, e faz-nos crescer no amor para com o próximo. Fortalecendo-nos na caridade, perdoa os pecados veniais e preserva-nos dos pecados mortais, no futuro. 
Por fim, a Eucaristia nos enche das graças e bênçãos do céu, fortalece-nos para a peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna, unindo-nos desde já a Cristo, sentado à direita do Pai, à Igreja do Céu, a Santíssima Virgem e a todos os santos. A Sagrada Eucaristia é de tal forma a vida dos cristãos que Santo Tomás de Aquino afirmou que ela possui, no fundo, o efeito da transformação do ser humano em Deus, e Santo Inácio de Antioquia ensinou que, nela [Eucaristia], partimos o mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrermos e, dessa forma, vivermos eternamente em Jesus Cristo. Portanto, o sacrifício de Jesus na cruz torna-se presente durante a consagração do pão e do vinho, ou seja, na Eucaristia, desta forma, os mistérios da Eucaristia são os mistérios do próprio Cristo. Este é um grande dom da nossa fé: crer que, na Eucaristia, Jesus se faz presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade.

Fonte: Canção Nova

Leitura do dia - Marcos 3, 1-6

Naquele tempo:
Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca.
Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusá-lo.
Jesus disse ao homem da mão seca: 'Levanta-te e fica aqui no meio!'
E perguntou-lhes: 'É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?'
Mas eles nada disseram.
Jesus, então, olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros de coração; e disse ao homem: 'Estende a mão.'
Ele a estendeu e a mão ficou curada.
Ao sairem, os fariseus com os partidários de Herodes, imediatamente tramaram, contra Jesus, a maneira como haveriam de matá-lo.
Palavra da Salvação.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A oração do rosário

Para muitos se tornou algo do passado. Para outros, é uma oração repetitiva. Para outros oração cansativa, e para outros, para outros...
Mas para nós católicos apostólicos romanos, a oração do Santo Rosário é importantíssima, e possui um valor inexplicável, pois quando rezado com fé e devoção, mergulhamos nos mistérios de Deus e da salvação oferecida à humanidade em seu Filho Unigênito. A cada mistério contempla-se a vida de Jesus Cristo, sua Encarnação, fatos importantes que encontram-se nos Evangelhos, e também acontecimentos ligados à vida da Virgem Maria, e que tiveram importância na história da salvação.
Muitos são os testemunhos de pessoas praticantes deste método de oração tão simples, mas ao mesmo tempo tão profunda, com um poder sem limites. Durante minha vida de seminário e pastoral, várias pessoas que não se encontravam consigo mesmas, com problemas no relacionamento matrimonial, medo, insegurança, depois que conheceram a recitação do Rosário e se lançaram na oração diariamente, em família e em comunidade, suas vidas hoje testemunham a mudança.
Façamos a experiência! Nossa Senhora em suas aparições em Fátima pediu que se rezasse o Rosário (ou o terço) todos os dias, e muitas graças seriam alcançadas. E com certeza, a maior graça que pode ser alcançada com essa oração é a nossa conversão a Jesus, o filho de Maria. Rezar nunca é demais, e como dizia são Pio de Pietrelcina: “Rezem o Rosário e façam com que seja rezado”.

Seminarista Daniel Zilli Da Rolt
Fonte: Diocese de Criciúma

O farmacêutico

João era dono de uma bem sucedida farmácia numa cidade do interior. Era um homem bastante inteligente mas não acreditava na existência de Deus ou de qualquer outra coisa além do seu mundo material. Um certo dia, estava ele fechando a farmácia quando chegou uma criança aos prantos dizendo que sua mãe estava passando mal e que se ela não tomasse o remédio logo iria morrer.
Muito nervoso, e após a insistência da criança, resolveu reabrir a farmácia pra pegar o remédio. Sua insensibilidade perante aquele momento era tal que acabou pegando o remédio mesmo no escuro, entregou-o à criança, que agradeceu e saiu dali às pressas.

Minutos depois percebeu que havia entregado o remédio errado pra criança e, se aquela mãe o tomasse, seria morte instantânea. Desesperado tentou alcançar a criança mas não teve êxito. Sem saber o que fazer e com a consciência pesada, ajoelhou-se e começou a chorar e dizer que se realmente existia um Deus que não o deixasse passar por assassino. De repente, sentiu uma mão a tocar-lhe o ombro esquerdo e ao virar deparou-se com a criança a dizer:
"Senhor, por favor não brigue comigo, mas é que caí e quebrei o vidro do remédio, dá pro senhor me dar outro?".

(Mensagem inspirada na homilia de Frei Jacir Zolet - Igreja Matriz de Forquilhinha).

Leitura do dia - Marcos 2, 23-28

Jesus estava passando por uns campos de trigo, em dia de sábado.
Seus discípulos começaram a arrancar espigas, enquanto caminhavam.
Então os fariseus disseram a Jesus: 'Olha! Por que eles fazem em dia de sábado o que não é permitido?'
Jesus lhes disse: 'Por acaso, nunca lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando passaram necessidade e tiveram fome?
Como ele entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era sumo sacerdote, comeu os pães oferecidos a Deus, e os deu também aos seus companheiros?
No entanto, só aos sacerdotes é permitido comer esses pães'.
E acrescentou: 'O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado.
Portanto, o Filho do Homem é senhor também do sábado'.
Palavra da Salvação.

A montanha da vida

A vida pode ser comparada à conquista de uma montanha. Como a vida, ela possui altos e baixos. Para ser conquistada, deve merecer detalhada observação, a fim de que a chegada ao topo se dê com sucesso. 
Todo alpinista sabe que deve ter equipamento apropriado. Quanto mais alta a montanha, maiores os cuidados e mais detalhados os preparativos. 
No momento da escalada, o início parece ser fácil. Quanto mais subimos, mais árduo vai se tornando o caminho. 
Chegando a uma primeira etapa, necessitamos de toda a força para prosseguir. O importante é perseguir o ideal: chegar ao topo. 
À medida que subimos, o panorama que se descortina é maravilhoso. As paisagens se desdobram à vista, mostrando-nos o verde intenso das árvores, as rochas pontiagudas desafiando o céu. Lá embaixo, as casas dos homens tão pequenas... 
É dali, do alto, que percebemos que os nossos problemas, aqueles que já foram superados são do tamanho daquelas casinhas. 
Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilíbrio e rolamos montanha abaixo. Batemos com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na frincha de uma pedra. 
É aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar. Podemos estar machucados, feridos ao ponto de não conseguir, por nós mesmos, sair do lugar. O amigo vem e nos cura os ferimentos. 
Estende-nos as mãos, puxa-nos e nos auxilia a recomeçar a escalada. Os pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que nos puxa para a subida. 
Na longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia. 
Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar. O que nos salva é o equipamento certo para este momento. 
Depois vêm as tempestades de neve, os ventos gélidos que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos. 
Se escorregamos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo. Se caímos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos a técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto. 
Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem. 
Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Leitura do dia - Marcos 2, 18-22

Naquele tempo:
Os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando.
Então, vieram dizer a Jesus: 'Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam, e os teus discípulos não jejuam?'
Jesus respondeu:
'Os convidados de um casamento poderiam, por acaso, fazer jejum, enquanto o noivo está com eles?
Enquanto o noivo está com eles, os convidados não podem jejuar.
Mas vai chegar o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; aí, então, eles vão jejuar.
Ninguém põe um remendo de pano novo numa roupa velha; porque o remendo novo repuxa o pano velho e o rasgão fica maior ainda.
Ninguém pðe vinho novo em odres velhos; porque o vinho novo arrebenta os odres velhos e o vinho e os odres se perdem. Por isso, vinho novo em odres novos'.
Palavra da Salvação.

Caros leitores...
Jejum. Palavra simples, mas com um imenso significado. É por meio do jejum que fortalecemos nossa fé cristã. É a partir do jejum que provamos nosso amor por Deus e por sua obra.
No evangelho, Jesus nos deixa um ensinamento: Precisamos nos tornar vinhos novos, pessoas renovadas.
E para que isso aconteça, é preciso buscar sempre a força do espírito santo, e procurar viver constantemente no amor e na caridade.
Jesus nos mostra que precisamos ser humildes para aceitar essa promessa: O jejum só tem sentido quando fazemos com o coração, quando esse ato mostra nossa íntima relação com Deus.
Só assim nos tornaremos pessoas novas, capazes de transformar o mundo, grandes anunciadores da palavra de Deus.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Oração de São Francisco de Assis

Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

Glorioso São Francisco, Santo da simplicidade, do amor e da alegria. No céu contemplais as perfeições infinitas de Deus. Lançai sobre nós o vosso olhar cheio de bondade. Socorrei-nos em nossas necessidades espirituais e corporais. Rogai ao nosso Pai e Criador que nos conceda as graças que pedimos por vossa intercessão, vós que sempre fostes tão amigo dele. E inflamai o nosso coração de amor sempre maior a Deus e aos nossos irmãos, principalmente os mais necessitados.

São Francisco de Assis, rogai por nós. Amém

Leitura do dia - João 2, 1-11

Naquele tempo:
Houve um casamento em Caná da Galiléia. A mãe de Jesus estava presente. Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: 'Eles não têm mais vinho'.
Jesus respondeu-lhe: 'Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou.'
Sua mãe disse aos que estavam servindo: 'Fazei o que ele vos disser'.
Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer.
Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros. 
Jesus disse aos que estavam servindo: 'Enchei as talhas de água'.
Encheram-nas até a boca.
Jesus disse: 'Agora tirai e levai ao mestre-sala'. E eles levaram.
O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho.
Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água.
O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: 'Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!'
Este foi o início dos sinais de Jesus.
Ele o realizou em Caná da Galiléia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.
Palavra da Salvação.

JESUS NOS TRAZ VIDA NOVA

     Era uma festa de casamento. Jesus foi para lá com os discípulos e com sua mãe. De repente a mãe percebe que acabou o vinho. Acabar o vinho em uma festa significava acabar a alegria, a vida da celebração. Mulher silenciosa e atenta, Maria sabe que Jesus pode fazer alguma coisa. E, mesmo não sendo ainda a hora, ele aproveita a água usada para cumprir rituais antigos de purificação e a transforma em vinho.
A presença de Jesus em uma festa de casamento lembra a aliança que Deus estabeleceu com seu povo. Deus ama seu povo como o marido ama sua esposa. Ele quer o bem do seu povo, e, ainda que Israel não lhe seja fiel, o Senhor mantém sua palavra. Jesus, na festa de casamento, lembra-nos que a aliança feita por Deus continua. E a aliança nova firmada por meio de Jesus é mais ampla: não é só com um povo, mas com toda mulher e todo homem que têm no coração o desejo de fazer o bem, de amar a Deus e o próximo, independentemente da nação a que pertença. A todas essas pessoas não vai faltar vida nova, vida alegre, simbolizada pelo vinho.
Pode acontecer que em nossa vida falte a alegria que Deus dá a seus filhos. Se isso está ocorrendo conosco, não tenhamos receio de dizer: “Senhor, não temos mais o vinho do amor, o vinho do perdão, o vinho da fraternidade, o vinho da alegria, o vinho da vida!” E nossa vida sem graça logo vai se transformar em vida nova. Vida nova, para quem segue Jesus, não significa vida sem problemas, mas quer dizer ter coragem e disposição para enfrentar qualquer dificuldade.
Mesmo quando tudo parece perdido, quando parece que não resta sequer uma gotinha de alegria, não precisamos nos desesperar. A mãe de Jesus está atenta e vai dizer ao filho que estamos “sem vinho”. E o vinho que virá, a alegria que vai tomar conta de nossa vida, será melhor do que qualquer experiência. É um sinal dado por Deus de que ele quer o nosso bem. Por isso Jesus veio a nós, por isso nos deu Maria como mãe!

Pe. Claudiano Avelino dos Santos, ssp
Fonte: Paulus

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Oração da criança

Obrigado Senhor pela minha vida, pela minha saúde, pela minha família e por todos os meus amiguinhos.
Senhor Jesus ensina-me a ser uma criança cheia de fé e de amor, ensina-me a crescer nos teus caminhos, concede Senhor a meus pais sabedoria, paz, trabalho e saúde.
Ajuda-me Senhor a ser uma criança obediente a todos aqueles que devo respeitar inclusive aos meus pais e as pessoas mais velhas.
Obrigado Senhor, por todos os meus brinquedinhos sejam eles pequenos ou grandes, pelo alimento de cada dia, pela minha família, pela nossa saúde e pela nossa proteção.
Abençoa também meus professores e todos os meus amiguinhos de escola, com sabedoria, fé e amor. Dá-me Senhor a benção de ser uma criança feliz e realizada.
Em nome de Jesus, meu único Senhor e Salvador.

Amém.

O vendedor de balões

Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse. 
Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
Havia ali perto um menino negro. 
Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões. 
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. 
Todos foram subindo até sumirem de vista. 
O menino, de olhar atento, seguia a cada um. 
Ficava imaginando mil coisas... 
Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto. 
Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou: 
- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros? 
O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse: 
- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

Leitura do dia - Marcos 2, 1-12

Alguns dias depois, Jesus entrou de novo em Cafarnaum.
Logo se espalhou a notícia de que ele estava em casa.
E reuniram-se ali tantas pessoas, que já não havia lugar, nem mesmo diante da porta.
E Jesus anunciava-lhes a Palavra.
Trouxeram-lhe, então, um paralítico, carregado por quatro homens. Mas não conseguindo chegar até Jesus,
por causa da multidão, abriram então o teto, bem em cima do lugar onde ele se encontrava.
Por essa abertura desceram a cama em que o paralítico estava deitado.
Quando viu a fé daqueles homens, Jesus disse ao paralítico:
'Filho, os teus pecados estão perdoados'. 
Ora, alguns mestres da Lei, que estavam ali sentados, refletiam em seus corações:
'Como este homem pode falar assim?
Ele está blasfemando: ninguém pode perdoar pecados, a não ser Deus'.
Jesus percebeu logo o que eles estavam pensando no seu íntimo, e disse: 'Por que pensais assim em vossos corações?
O que é mais fácil: dizer ao paralítico: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te, pega a tua cama e anda'?
Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, poder de perdoar pecados, - disse ele ao paralítico: - eu te ordeno: levanta-te, pega tua cama, e vai para tua casa!'
O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos.
E ficaram todos admirados e louvavam a Deus, dizendo: 'Nunca vimos uma coisa assim'.
Palavra da Salvação.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A piscina e a Cruz

Seguindo a intuição...

Eu tinha o hábito de ir toda às noite nadar numa piscina coberta de um clube em minha cidade.
Ali, havia um senhor que sempre me chamava a atenção. Ele tinha o costume de correr até a água e molhar, somente, o dedão do pé.
Depois subia no trampolim mais alto e, com um esplêndido salto, mergulhava.
Certo dia o abordei e perguntei-lhe o motivo daquele procedimento preparatório.
O homem sorriu e respondeu:
- Sim, eu tenho um motivo para fazer esse ritual.
Há alguns anos passados eu lecionava natação para um grupo de jovens. Meu trabalho era iniciá-los naquela modalidade esportiva e ensiná-los, também, saltos ornamentais do trampolim.
Certa noite não conseguindo dormir fui até à piscina para nadar um pouco; pois, sendo instrutor, eu tinha uma chave o que me facilitou a entrada naquele parque aquático naquela hora.
Não foi preciso acender a luz porque conhecia bem o lugar e a luz do luar, naquele momento, brilhava através do teto de vidro iluminando parcialmente o caminho por onde eu tinha que percorrer .
Quando já estava sobre o trampolim e preparado para mergulhar, vi minha sombra projetada na parede em frente.
Era a minha imagem de braços abertos e, nela a minha silhueta formava uma cruz, que me fez lembrar aquela em que Cristo foi crucificado.
Emocionei-me ficando ali parado contemplando aquela imagem refletida.
Naquele momento, não tive outra alternativa a não ser descer do trampolim e, intuído, ir até a escada que dá acesso à piscina para nela entrar e nadar. Ao descer, os meus pés tocaram o piso duro, seco e liso...
Na noite anterior a haviam esvaziado para limpeza e eu não tinha tomado conhecimento do aviso.
Caindo na realidade, do momento, senti um calafrio no meu corpo.
Se tivesse saltado, este, certamente, seria o meu último mergulho.
A minha sombra projetada pela luz do luar na parede me fez lembrar a Cruz de Cristo e o seu significado para nós cristãos o que me levou a seguir a minha intuição de desistir de megulhar e, milagrosamente, salvar a minha vida.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Leitura do dia - Marcos 1, 21-28

Estando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar.
Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei.
Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau.
Ele gritou: 'Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus.'
Jesus o intimou: 'Cala-te e sai dele!' 
Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saíu.
E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: 'O que é isto?
Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!'
E a fama de Jesus logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galiléia.
Palavra da Salvação.

Recado da Coordenadora

Comunidades de Santa Isabel e Santa Ana,

Avisamos que as MATRÍCULAS PARA A CATEQUESE de 2013 serão realizadas nos dias:
16/02/2013 - Sábado, das 08:00 às 11:30 e das 13:30 às19:00 horas.
23/02/2013 - Sábado seguinte, nos mesmos horários.
LOCAL: Sala de catequese, nos fundos da igreja.

Atenção: Os novos catequizandos deverão comparecer nas datas descritas acima para assegurar sua matrícula na catequese. Lembramos ainda, que os catequizandos que já estão matriculados na catequese, deverão vir renovar sua inscrição, na mesma data.

IDADE MÍNIMA: Para a Primeira Eucaristia (iniciação), as crianças que irão completar 9 anos durante o ano de 2013.
Para a Crisma, TODOS QUE FIZERAM A PRIMEIRA EUCARISTIA EM 2012 e todos que completarão 13 anos durante este ano.
Os novos catequizandos deverão trazer consigo a certidão de nascimento e a data do batismo.
Nota: Todos deverão trazer o cartão do dízimo atualizado.

Será cobrado uma taxa de R$10,00 por criança, para as despesas com a catequese.

Qualquer dúvida, converse com os catequistas ou com a coordenadora.

Atenciosamente,
Marlene Ghisi Minatto
Coordenação


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Oração da Família

Senhor, nós vos louvamos pela nossa família e agradecemos a vossa presença em nosso lar.
Iluminai-nos para que sejamos capazes de assumir nosso compromisso de fé na Igreja e de participar da vida de nossa comunidade.
Ensinai-nos a viver a vossa palavra e o Vosso mandamento de Amor, a exemplo da FAMÍLIA DE NAZARÉ.
Concedei-nos a capacidade de compreendermos nossas diferenças de idade, de sexo, de caráter, para nos ajudarmos mutuamente, perdoarmos nossos erros e vivermos em harmonia.
Dai-nos, Senhor, saúde, trabalho e um lar onde possamos viver felizes.
Ensinai-nos a partilhar o que temos com os mais necessitados e empobrecidos, edai-nos a graça de aceitar com fé e serenidade a doença e a morte quando se aproximem de nossa família.
Ajudai-nos a respeitar e incentivar a vocação de nossos filhos quando quiserdes chamar a Vosso serviço.
Que em nossa família reine a confiança, a fidelidade, o respeito mútuo, para que o amor se fortifique e nos una cada vez mais.
Permanecei em nossa família, Senhor, e abençoai nosso lar hoje e sempre. Amém!

Leitura do dia - Marcos 1, 14-20

Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galiléia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: 
'O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!'
E, passando à beira do mar da Galiléia, Jesus viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.
Jesus lhes disse: 'Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens'.
E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus.
Caminhando mais um pouco, viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu.
Estavam na barca, consertando as redes; e logo os chamou.
Eles deixaram seu pai Zebedeu na barca com os empregados, e partiram, seguindo Jesus.
Palavra da Salvação.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Leitura do dia - Lucas 3, 15-16.21-22

Naquele tempo:
O povo estava na expectativa e todos se perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. 
Por isso, João declarou a todos: 'Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. 
Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. 
Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo. 
Quando todo o povo estava sendo batizado, Jesus também recebeu o batismo. 
E, enquanto rezava, o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre Jesus em forma visível, como pomba. 
E do céu veio uma voz: 'Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer.' 
Palavra da Salvação.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Dom do Espírito Santo - Temor

Não quer dizer "medo de Deus", mas "medo de ofender a Deus". Receio de não estar retribuindo o amor que Lhe é devido. É mais respeito e estima de Deus. Preocupação de ser bom, amável e fiel a Deus.
- Receio de não estar retribuindo o amor de Deus.
- Respeito. Tão grande é o amor, que temos receio de ofender a nosso Pai.
- Equilibra o dom da Piedade. Lembrar-se de que um dia termos que responder pelos nossos atos e pelas graças que Ele os concedeu. Diante de Deus, nos dará um santo temor de ofendê-lo pelo pecado.

Teme a Deus quem procura praticar os seus mandamentos com sinceridade de coração. Como nos diz as Escritura, devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus, e o resto nos será dado por acréscimo.
O mundo muitas vezes sufoca e obscurece o coração. Todas as vezes que transigências fizemos às tentações, com certeza desprezamos a Deus Nosso Senhor.
Quantas vezes preferimos a causa dos bens miseráveis deste mundo e esquecemo-nos de Deus! Quantas vezes tememos mais a justiça dos homens do que a justiça de Deus! Santo Anastácio a este respeito dizia: "A quem devo temer mais, a um homem mortal ou a Deus, por quem foram criadas todas as coisas?".
Não esqueçamos, portanto, de pedir ao Deus Espírito Santo a graça de estarmos em sintonia diária com os preceitos do Criador. Por este divino dom, torna-se Deus a pessoa mais importante em nossa vida, onde a alma docemente afasta-se do erro pelo temor em ofendê-Lo com nossos pecados.