quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Simplicidade e humildade - Bento XVI

Teólogo brilhante, Papa do amor, homem culto, exemplo de humildade, homem de grande fé. São com essas palavras que cardeais, bispos e leigos, ao narrarem sua experiência com Bento XVI, expressam seu reconhecimento pelos quase oito anos de pontificado do Papa alemão.

O Cardeal Arcebispo de Aparecida (SP), Dom Raymundo Damasceno de Assis, ao se referir ao Sumo Pontífice, destaca-o como um teólogo brilhante que entrará para a história como o “Papa do amor”, o “Papa do Deus Pequeno”. Segundo o Cardeal, Bento XVI fez do Reino de Deus e da Igreja a razão de sua vida e de seu ministério.

“Ele é um homem de grande fé, e penso que esse seu último gesto foi o momento mais alto dos seus ensinamentos, do seu magistério”, enfatiza o Núncio Apostólico em Israel e Delegado Apostólico, em Jerusalém e na Palestina, Dom Giuseppe Lazzarott. De acordo com o núncio, Bento XVI tem sido um maravilhoso professor e o povo de Deus vai precisar de muitos anos para compreender o que ele tem falado em suas mensagens. “Ao colocar o governo da Igreja em outras mãos, o Pontífice tenta nos dizer que ele está deixando a Igreja nas mãos de Jesus, porque ela é d’Ele; não é propriedade dos homens, muito menos do Papa, mas de Cristo”, reiterou.

O prefeito emérito da Congregação do Clero no Vaticano e ex-arcebispo de São Paulo, Cardeal Dom Cláudio Hummes, ao falar da renúncia do Papa, afirma que “ele nos dá um grande exemplo de humildade, de despojamento, de não estar aferrado ao poder”. Por causa da proximidade que teve com Bento XVI, Dom Cláudio diz que foi possível conhecer a personalidade do Pontífice e, assim, compreender a decisão que tomou.

O Arcebispo de Belém do Pará, Dom Alberto Taveira Corrêa, salienta que a mente mais lúcida e mais competente que existe no mundo, e não só na Igreja, é a de Bento XVI. “Quem ouve uma homilia do Papa, lê seus livros, seus discursos, fica impressionado com a objetividade, a seriedade, a clareza, a brevidade na maneira de expor os seus pensamentos, pois, realmente, ele ajudou a Igreja a dar razão à própria fé”, destaca.

Três semanas antes de Bento XVI anunciar sua renúncia, o Bispo da Diocese de Toulon, na França, Dom Dominique Rey, encontrou-se com o Pontífice e conversaram por volta de uma hora. “O Santo Papa é um homem culto e muito humilde, ele afirmava ser um bispo como outro. Vi ali um homem simples, porém de decisão forte e muito concreto”, testemunhou Dom Rey.

A cofundadora da Comunidade Canção Nova, Luzia Santiago, diz que o Santo Padre deixa para o povo de Deus uma herança de muito encorajamento em seu pontificado. “Tive a graça de, por várias vezes, estar bem pertinho de Bento XVI. Um encontro com a compaixão, com alguém profundamente terno, carinhoso, bondoso e paternal. Um encontro com o amor de Deus Pai”, conclui.

“O testemunho do Papa Bento XVI é luz para a vida consagrada no tempo atual”, afirma o Moderador Internacional da Comunidade Emanuel Laurent Landette. O francês esclarece que a decisão do Papa revela sua humildade, além disso, ensina que é preciso ter um grande desejo de servir a Igreja, porém sem se apropriar da missão e do cargo. “Bento XVI, com sua conduta, ajuda-nos a ver melhor que é preciso servir com simplicidade, pobreza e desapego; de fato, é edificante o testemunho do Papa”, elucidou.

De acordo com Dom Damasceno, o curto período do Pontificado de Bento XVI foi “suficiente para ajudar a Igreja a intensificar a busca da unidade dos cristãos e das religiões, bem como para chamar a atenção do mundo para a necessidade de voltar-se ao Deus criador e Senhor da vida”.

Canção Nova

"Permaneçamos unidos" - Bento XVI

Na manhã desta quinta-feira, 28 de fevereiro, o Papa Bento XVI teve um encontro com os membros do Colégio dos Cardeais, renovou seu compromisso de permanecer unido a todos, pediu que permaneçam em oração e declarou, solenemente, incondicionada reverência e obediência ao futuro Papa.

Assim como o cardeal Sodano, o Papa também citou a experiência dos discípulos de Emaús, afirmando que também para ele foi uma alegria caminhar em companhia dos cardeais nesses anos na luz da presença do Senhor ressuscitado.

Como disse ontem diante de milhares de fiéis que lotavam a Praça S. Pedro, a solidariedade e o conselho do Colégio foram de grande ajuda no seu ministério. “Nesses oito anos, vivemos com fé momentos belíssimos de luz radiosa no caminho da Igreja, junto a momentos em que algumas nuvens se adensaram no céu. Buscamos servir Cristo e a sua Igreja com amor profundo e total. Doamos a esperança que nos vem de Cristo e que é a única capaz de iluminar o caminho. Juntos, podemos agradecer ao Senhor que nos fez crescer na comunhão. Juntos, podemos pedir para que nos ajude a crescer ainda nessa unidade profunda, de modo que o Colégio dos Cardeais seja como uma orquestra, onde as diversidades, expressão da Igreja universal, concorrem à superior e concorde harmonia.

Aos Cardeais, o Papa expressou “um pensamento simples” sobre a Igreja e sobre o seu mistério, que constitui para todos nós a razão e a paixão da vida, escrita por Romano Guardini. Ou seja, de que a Igreja não é uma instituição excogitada, mas uma realidade viva. Ela vive do decorrer do tempo, transformando-se, mas em sua natureza permanece sempre a mesma. O seu coração é Cristo.

“Parece que esta foi a nossa experiência ontem na Praça. Ver que a Igreja é um corpo vivo, animado pelo Espírito Santo, e vive realmente da força de Deus. Ela está no mundo, apesar de não ser do mundo. É de Deus, de Cristo, do Espírito Santo e nós o vimos ontem. Por isso é verdadeira e eloquente a outra famosa expressão de Guardini:

A Igreja se desperta no ânimo das pessoas. A Igreja vive, cresce e se desperta nos ânimos que, como a Virgem Maria, acolhem a palavra de Deus e a concebem por obra do Espírito Santo. Oferecem a Deus a própria carne e o próprio trabalho em sua pobreza e humildade, se tornando capazes de gerar Cristo hoje no mundo.

Através da Igreja, disse o Papa, o mistério da encarnação permanece presente sempre. E fez um apelo aos Cardeais:

“Permaneçamos unidos, queridos irmãos, neste mistério, na oração, especialmente na Eucaristia cotidiana, e assim serviremos a Igreja e toda a humanidade. Esta é a nossa alegria que ninguém pode nos tirar. Antes de saudá-los pessoalmente, desejo dizer que continuarei próximo com a oração, especialmente nos próximos dias, para que sejais plenamente dóceis à ação do Espírito Santo na eleição do novo Papa. Que o Senhor vos mostre quem Ele quer. E entre vós, entre o Colégio dos cardeais, está também o futuro Papa, ao qual já hoje prometo a minha incondicionada reverência e obediência.”

CNBB

Leitura do dia - Lucas 16, 19-31

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo: 
Jesus disse aos fariseus: 'Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias.
Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão à porta do rico.
Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico.
E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas.
Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão.
Morreu também o rico e foi enterrado.
Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado.
Então gritou: 'Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas'.
Mas Abraão respondeu: 'Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado.
E, além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós'.
O rico insistiu: 'Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, porque eu tenho cinco irmãos.
Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento'.
Mas Abraão respondeu: 'Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!'
O rico insistiu: 'Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter'.
Mas Abraão lhe disse: 'Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos'.'
Palavra da Salvação.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Última catequese de Bento XVI

Apesar do frio, o sol brilhava. Ao entrar na Praça, o Papa fez um giro abençoando a multidão que agitava bandeiras de várias partes do mundo e cartazes com mensagens de apoio como “nós estamos todos do seu lado”. Nesse percurso, dom Georg, o secretário particular, levou várias crianças para que recebesse um beijo do Papa. O veículo chamado “papamóvel”, depois de passar por todos os corredores na Praça, subiu até o centro da plataforma que fica diante da Basílica Patriarcal de São Pedro aonde realizou sua catequese costumeira.

O início da audiência foi marcado pela proclamação de um trecho do primeiro capítulo da Carta de São Paulo aos colossenses. Em seguida, o Papa agradeceu a numerosa presença de fiéis, disse que estava comovido e que via a “Igreja viva”. Agradeceu e disse que “abraçava” toda a Igreja. Prometeu levar a todos por meio da oração. “Neste momento existe em mim muita confiança”, disse o Papa. Lembrou o dia 19 de abril de 2005 quando assumiu o ministério petrino, quando ressoaram as palavras: “Senhor, por que me pede isso?”, mas como considerou a vontade de Deus, aceitou. Bento XVI disse que 8 anos depois pode afirmar que Deus esteve sempre presente e atuante.

O Papa disse que sempre soube que o barco da Igreja não é nosso, mas é de Deus e Ele não vai deixar esse barco afundar. “Gostaria que cada um sentisse a alegria de ser cristão”, disse o Papa. O dom da fé é o dom mais precioso que temos e que ninguém pode nos tirar, reforçou Bento XVI. Ele disse também que um papa nunca está sozinho na condução do ministério petrino. Considerou a ajuda dos cardeais, o secretario de estado e todos da Cúria. “Um pensamento especial à Igreja de Roma, minha diocese”, referiu-se ao povo da diocese afirmando que em seus contatos, esteve muito próximo a todos como pai.

Expressou gratidão ao Corpo Diplomático da Santa Sé e aos serviços de comunicação que favorecem a comunhão da Igreja no mundo inteiro. “O Papa pertence a todos e muitas pessoas se sentem próximas dele”, sublinhou. Disse que recebe cartas de pessoas ilustres, mas também recebe mensagens de pessoas simples que o tratam como membro de um corpo vivo, o corpo de Jesus Cristo. Num tempo em que muitos falam de declínio da Igreja, ele sente a força da Igreja.

O Papa recordou que ao perceber a diminuição de suas forças não pensou no seu próprio bem, mas no bem da Igreja. “Amar a Igreja significa também fazer escolhas difíceis”, declarou. Bento XVI lembrou que quem assume o ministério petrino abre mão de sua vida particular, porque não pertence mais a si mesmo: “pertence a todos e todos pertencem a ele”. O Papa garantiu que não volta a uma vida privada com a movimentação normal, mas permanece no ambiente de São Pedro. E, por fim, agradeceu a todos que compreenderam a sua decisão e repetiu que repetiu que continua acompanhando a vida da Igreja.

Bento XVI, no final de sua palavra, pediu a todos que rezem pelos cardeais na escolha do novo Papa. E terminou com uma declaração fraterna e carinhosa: “Caros amigos: Deus guia a sua Igreja”. Seguiu-se um longo aplauso.

CNBB

Leitura do dia - Mateus 20, 17-28

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus.
Naquele tempo:
Enquanto Jesus subia para Jerusalém, ele tomou os doze discípulos à parte e, durante a caminhada, disse-lhes: 'Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte, e o entregarão aos pagãos para zombarem dele, para flagelá-lo e crucificá-lo. Mas no terceiro dia ressuscitará.'
A mãe dos filhos de Zebedeu  aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido.
Jesus perguntou: 'O que tu queres?'
Ela respondeu: 'Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda.'
Jesus, então, respondeu-lhes: 'Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?'
Eles responderam: 'Podemos.'
Então Jesus lhes disse: 'De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou.'
Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmóos.
Jesus, porém, chamou-os, e disse: 'Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo.
Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos.'
Palavra da Salvação.

Papa usará vestes brancas

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, trouxe novas informações sobre as vestes e o nome de Bento XVI após a renúncia.

Em coletiva na Sala de Imprensa da Santa Sé, na última terça-feira, 26, o padre Federico Lombardi informou que, após sua saída do Pontificado, Bento XVI continuará usando uma veste branca, no entanto, sem o manto tradicional, e não usará mais os sapatos vermelhos.

Padre Lombardi destacou que Bento XVI continuará a ser chamado “Sua Santidade Bento XVI”, mas também “Papa emérito” ou “Romano Pontífice emérito”. Ele disse ainda que nestes últimos dias de Pontificado, o Santo Padre tem recebido mensagens de agradecimento de várias partes do mundo.

Outra informação divulgada pelo porta-voz do Vaticano foi a confirmação de que o Anel do Pescador (Anel do Papa) será anulado no momento em que a Sé ficar Vacante, ou seja, a partir das 20h (horário de Roma – 16h em Brasília) desta quinta-feira, 28.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Leitura do dia - Mateus 23, 1-12

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 23,1-12.
Naquele tempo:
Jesus falou às multidões e a seus discípulos: 'Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés. Por isso, deveis fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imiteis suas ações!
Pois eles falam e não praticam. Amarram pesados fardos e os colocam nos ombros dos outros, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los, nem sequer com um dedo.
Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros.
Eles usam faixas largas, com trechos da Escritura, na testa e nos braços, e põem na roupa longas franjas.
Gostam de lugar de honra nos banquetes e dos primeiros lugares nas sinagogas;
Gostam de ser cumprimentados nas praças públicas e de serem chamados de Mestre.
Quanto a vós, nunca vos deixeis chamar de Mestre, pois um só é vosso Mestre e todos vós sois irmãos.
Na terra, não chameis a ninguém de pai, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus.
Não deixeis que vos chamem de guias, pois um só é o vosso Guia, Cristo.
Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve.
Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado.'
Palavra da Salvação.

Parabéns Dom Jacinto!

O bispo da Diocese de Criciúma, Dom Jacinto Inacio Flach, celebra mais um aniversário natalício nesta terça-feira, 26 de fevereiro. Além de completar 61 anos de idade, neste mês, o bispo também completou nove anos de episcopado e em maio deste ano irá celebrar seus 25 anos de sacerdócio.

“Uma história que começou, creio eu, desde o ventre de minha mãe. Pois desde criança, sempre tive a vontade de ser padre”, relata o bispo. Aos 23 anos de idade, Dom Jacinto ingressou no seminário em Viamão (RS) e após 13 anos de estudos, foi ordenado padre no dia 07 de maio de 1988.

Dom Jacinto afirma que se sente realizado com a missão, hoje na Diocese de Criciúma, que também celebrará 15 anos de caminhada em 2013. “Sou feliz, gosto de fazer o que faço, mas sei que somente consigo fazer tudo pela oração e pelo apoio das pessoas que rezam comigo, para poder fazer o que é da vontade de Deus e não a minha. Tento fazer o que vejo que é melhor para a Igreja e para o povo de Deus. Da minha vida, só tenho a agradecer, porque não foi fácil. Houve coisas muito desafiadoras, mas houve bênçãos muito maiores que os desafios”.

Os 25 anos de sacerdócio


Dom Jacinto já está com o coração preparado para o dia 07 de maio de 2013, quando celebrará, ao lado de familiares e amigos e do clero da Diocese de Criciúma, o jubileu de prata sacerdotal. A Missa em ação de graças será realizada em sua terra natal, na comunidade de Morro São Pedro, na Paróquia Nossa Senhora da Purificação, em Bom Princípio (RS). “Esta igreja foi construída por mim e por muitas outras pessoas, depois de me tornar bispo. Lá só havia centro comunitário, uma comunidade pequena, hoje com cerca de 100 famílias”.

Dom Jacinto afirma que mais uma Missa será marcada na Catedral São José, a fim de compartilhar e render graças também junto ao povo da Diocese de Criciúma.

O lema da ordenação episcopal


Com o lema episcopal “Anuncio-vos a misericórdia do Senhor”, Dom Jacinto garante que o centro de uma vida renovada, de transformação do ser humano e da sociedade está no amor misericordioso de Jesus. “Através dele, tanta alegria, tanta paz voltam, quando cremos que o coração de Jesus é, sobretudo, muito misericordioso. Ele não condena, não expulsa, não afasta, mas quer todos para Ele, e para isto, Ele veio: para ser a salvação, para que possamos descobrir e entrar neste mistério”.

Dom Jacinto ressalta que, em sua missão como padre e bispo, sempre prezou por atender as pessoas. “Sempre tive muito presente que, para ser padre, não se deve descuidar das pastorais, movimentos e grupos. É necessário e fundamental, no mundo de hoje, o atendimento às pessoas como indivíduos, com sua história e seu sofrimento, que precisam de acolhimento. Mesmo com todas as minhas funções, sempre procuro, alguns dias da semana, atender pessoas que precisam de ajuda. A gente pode fazer uma missa bonita, com muita gente, isto é algo maravilhoso. Mas outra coisa bonita é ajudar um ser humano que está em um mundo sofrido. Aquilo que Jesus fez: Ele ensinava a Boa Nova do Evangelho, mas se alguém tocava nele ou pedia-lhe algo, Ele nunca ia adiante, sempre atendia esta pessoa que estava ali, carente, sofrendo, precisando do amor Dele. Se um padre ou bispo não fizer isto em sua vida, nele faltará uma parte essencial, inclusive para a sua própria alegria também”, ressalta.

Durante toda esta semana, o bispo Dom Jacinto participa de uma reunião com os bispos e também o Conselho Regional de Pastoral da CNBB Regional Sul 4, que é realizado na Diocese de Rio do Sul até sexta-feira, 1º de março.

Fonte

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Leitura do dia - Lucas 6, 36-38

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas.
Naquele tempo: 
Disse Jesus aos seus discípulos:
Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso.
Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados.
Dai e vos será dado. 
Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso colo; porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos.'
Palavra da Salvação.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Último Angelus de Bento XVI

“Não abandono a Igreja, pelo contrário. Continuarei a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor”: palavras de Bento XVI pronunciadas em seu último Angelus como Pontífice, neste domingo, 24 de fevereiro.

O Senhor me chama a "subir o monte”, para me dedicar ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, ao contrário, se Deus me pede isso é precisamente para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual eu fiz até agora, mas de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças.

A Praça S. Pedro estava lotada este domingo para este evento histórico. Faixas e cartazes em várias línguas demonstraram o carinho dos fiéis. A Praça desde as primeiras horas da manhã aos poucos foi sendo tomada por religiosas, sacerdotes, turistas, mas principalmente por famílias com crianças e muitos jovens.

Ao meio-dia, assim que a cortina da janela de seus aposentos se abriu, Bento XVI foi aclamado pela multidão.

Comentando o Evangelho da Transfiguração do Senhor, o evangelista Lucas ressalta o fato de que Jesus se transfigurou enquanto rezava: a sua é uma experiência profunda de relacionamento com o Pai durante uma espécie de retiro espiritual que Jesus vive sobre um alto monte na companhia de Pedro, Tiago e João.

Meditando sobre esta passagem do Evangelho, explicou o Pontífice, podemos tirar um ensinamento muito importante. Antes de tudo, a primazia da oração, sem a qual todo o trabalho de apostolado e de caridade se reduz ao ativismo. Na Quaresma, aprendemos a dar o justo tempo à oração, pessoal e comunitária, que dá fôlego à nossa vida espiritual. Além disso, a oração não é um isolar-se do mundo e de suas contradições.

A existência cristã – disse o Papa, citando sua Mensagem para a Quaresma –, consiste num contínuo subir o monte do encontro com Deus, para depois descer trazendo o amor e a força que dele derivam, a fim de servir nossos irmãos e irmãs com o mesmo amor de Deus.

“Queridos irmãos e irmãs, esta Palavra de Deus eu a sinto de modo particular dirigida a mim, neste momento da minha vida. O Senhor me chama a "subir o monte”, para me dedicar ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, ao contrário. Se Deus me pede isso, é precisamente para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual eu fiz até agora, mas de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças.”
Na saudação em várias línguas, Bento XVI falou também em português: “Queridos peregrinos de língua portuguesa que viestes rezar comigo o Angelus: obrigado pela vossa presença e todas as manifestações de afeto e solidariedade, em particular pelas orações com que me estais acompanhando nestes dias. Que o bom Deus vos cumule de todas as bênçãos”.

Fonte: CNBB

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Leitura do dia - Mateus 5, 43-48

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus.
Naquele tempo:
Disse Jesus aos seus discípulos: 
Vós ouvistes o que foi dito: 'Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!'
Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!
Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos.
Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis?
Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa?
E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário?
Os pagãos não fazem a mesma coisa?
Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.'
Palavra da Salvação.

Via Sacra em Santa Isabel

Na última sexta-feira 22, iniciamos na comunidade de Santa Isabel, a procissão da Via Sacra, relembrando todos os passos de Jesus até o calvário, sua morte e ressurreição.
São momentos que tocam nosso coração, a cada estação, por relembrar o sofrimento que Cristo passou por cada um de nós, para nos salvar.

A Via Sacra acontecerá todas as sextas-feiras durante a quaresma, até a páscoa.
Portanto, reserve um tempinho para Deus, e façamos desta quaresma, um tempo de penitência, oração e caridade.
Estamos esperando por você! Toda sexta-feira, às 19:30h, na Igreja Católica de Santa Isabel - Forquilhinha!

 
 
 
 
 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Matrículas abertas

Paz e Bem!
Gostaríamos de comunicar a todos os pais da comunidade de Santa Isabel e localidades vizinhas, que amanhã 23/02, estaremos realizando o último dia de matrículas para a catequese. 
Portanto, quem ainda não se matriculou, ainda há tempo!
Lembrando que para a Primeira Eucaristia, deverão ser matriculadas as crianças que completam 9 anos em 2013.
E para a Crisma, todos que fizeram a Primeira Eucaristia no ano passado (2012) e os que completarem 13 anos no decorrer deste ano.
As matrículas serão feitas na Sala de catequese (nos fundos da igreja), das 08:00h às 11:30h e das 13:30h às 18:00h.

Atenciosamente,
Marlene Ghisi Minatto
Coordenadora

Leitura do dia - Mateus 16,13-19

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo:
Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: "Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?"
Eles responderam: "Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; 
Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas".
Então Jesus lhes perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?"
Simão Pedro respondeu: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo".
Respondendo, Jesus lhe disse: "Feliz es tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu.
Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la.
Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus".
Palavra da Salvação.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O que é um papa?

Papa é o título dado ao Bispo e Patriarca de Roma, supremo líder espiritual da Igreja Católica Apostólica Romana, e chefe do Estado da Cidade do Vaticano.

O primeiro Papa foi São Pedro, a quem Jesus Cristo disse: “Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja. A ti darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”(Mateus, 16, 13-20).

Como Pedro terminou seus dias em Roma, no seio da Igreja Romana, dando aí o seu supremo testemunho de amor a Nosso Senhor, derramando seu sangue por Cristo, os Bispos de Roma são sucessores de Pedro. Como Pedro, a missão deles é sempre recordar, custodiar e proclamar a experiência fundamental da nossa fé: Jesus morto e ressuscitado é o Cristo, o Filho do Deus vivo, o Salvador! O Papa é, então, Sucessor de Pedro como Bispo da Arquidiocese de Roma.

O Sumo Pontífice exerce também um poder político como Chefe de Estado da Cidade do Vaticano, donde detém os poderes legislativo, executivo e judicial. Nos dias de hoje, o papel político do Papa traduz-se no exercício de um cargo cerimonial, religioso e diplomático de grande importância, pois, ao mesmo tempo em que é soberano do menor país do mundo, também é líder de uma religião com bilhões de seguidores.

Vale lembrar que ninguém se faz Papa, não existe “candidatos” eleitos em votação democrática. É Deus quem o escolhe para colocá-lo à frente de Sua Igreja por meio de um Conclave (votação secreta dos cardeais com menos de 80 anos). O cargo é vitalício, e na história da Igreja, apenas quatro Pontífices renunciaram à Cátedra de Pedro. Bento XVI entra para a história como o 5º a renunciar como Bispo de Roma

O Papa, junto com seus sucessores, os bispos, são o fundamento visível da unidade da Igreja Católica. É ele quem deve confirmar os irmãos na fé, com espírito de serviço e caridade, pois esta foi a missão confiada a ele pelo próprio Jesus: “Apascenta as minhas ovelhas” (João 21, 17).

O Papa dispõe, para os católicos, de autoridade religiosa em matéria de fé e moral. É igualmente quem aprova e, geralmente, preside as cerimônias de beatificação ou canonização, assim como nomeia os cardeais. O Concílio do Vaticano I, de 1869-1870, definiu o dogma da “Infalibilidade Papal”, pelo qual os pronunciamentos oficiais do Papa, em unidade com o colégio universal dos bispos, a respeito da fé e moral não apresentam possibilidade de erro.

Seguir o Sumo Pontífice é a certeza de estar em comunhão plena com Cristo, por isso se diz que o Papa é fundamento visível da unidade.

Fonte: Canção Nova

Leitura do dia - Mateus 7, 7-12

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus.
Naquele tempo:
Disse Jesus aos seus discípulos: Pedi e vos será dado! Procurai e achareis! Batei e a porta vos será aberta!
Pois todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra; e a quem bate, a porta será aberta.
Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe?
Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem!
Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles.
Nisto consiste a Lei e os Profetas.
Palavra da Salvação.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O significado da Via Sacra

O exercício espiritual da Via Sacra consiste em que os fiéis percorram mentalmente a caminhada de Jesus a carregar a Cruz desde o pretório de Pilatos até o monte Calvário, meditando simultaneamente a Paixão do Senhor. Tal exercício, muito usual no tempo da Quaresma, teve origem na época das Cruzadas (séculos XI/XIII): os fiéis que então percorriam na Terra Santa os lugares sagrados da Paixão de Cristo quiseram reproduzir no Ocidente a peregrinação feita ao longo da Via Dolorosa em Jerusalém. O número de estações ou etapas dessa caminhada foi sendo definido paulatinamente, chegando à forma atual, de quatorze estações, no século XVI. O Papa João Paulo II introduziu, em Roma, a mudança de certas cenas desse percurso não relatadas nos Evangelhos por outros quadros narrados pelos Evangelistas. A nova configuração ainda não se tornou geral. O exercício da Via Sacra tem sido muito recomendado pelos Sumos Pontífices, pois ocasiona frutuosa meditação da Paixão do Senhor Jesus.

Compreende quatorze estações ou etapas, cada uma das quais apresenta uma cena da Paixão a ser meditada pelo discípulo de Cristo. A Via Sacra é um exercício espiritual onde quem reza faz uma mini-peregrinação na Vida de Jesus Cristo contemplando os Mistérios de nossa Salvação, exercício este muito proveitoso para alma, costuma-se rezar nas sextas-feiras durante a quaresma. Quaresma: Tempo privilegiado de conversão e combate espiritual.

Reze as Estações da Via Sacra aqui.

Leitura do dia - Lucas 11, 29-32

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas.
Naquele tempo:
Quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: 'Esta geração é uma geração má.
Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.
Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração.
No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração, e os condenará.
Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão.
E aqui está quem é maior do que Salomão.
No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão.
Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas.
E aqui está quem é maior do que Jonas.'
Palavra da Salvação.

Como viver a quaresma?

Quaresma é o período de 40 dias de penitência que precedem a festa da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Como 40 dias se, contando, medeiam 46 entre a Quarta-feira de Cinzas e a Páscoa? Simplesmente porque os domingos não podem ser dias de penitência, de modo que são excluídos da contagem. Cada domingo é uma pequena Páscoa, “dia em que, por tradição apostólica, celebra-se o mistério pascal” (cânon 1.246 do Código de Direito Canônico), devendo ser evitada qualquer atitude que exprima tristeza. Assim, descontados os domingos entre a Quarta-feira de Cinzas e a Páscoa da Ressurreição medeiam 40 dias.

Segundo São Roberto Belarmino e Cornélio a Lápide, foram os próprios apóstolos quem instituíram a Quaresma, para nos prepararmos dignamente a fim de celebrar a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, a máxima festa do Cristianismo.

Os 40 dias da observância quaresmal são carregados de simbolismo. 40 dias e 40 noites Nosso Senhor passou em rigoroso jejum no deserto (cf. Mt 4,1-2; Mc 1,12-13; Lc 4,1-2). Também por 40 anos o povo de Israel errou pelo deserto, antes de entrar na Terra Prometida (cf. Dt 8,2). 40 é o número das virtudes cardeais (quatro: castidade, paciência, justiça e prudência) e dos evangelistas, multiplicado pelo número dos Dez Mandamentos. A Quaresma é, finalmente, um grande símbolo de nossa vida terrena que, no fim das contas, não passa de uma preparação para a nossa própria Páscoa – «Memento, homo, quia pulvis es, et in pulverem reverteris» (Gn 3,19): "Lembra-te, homem, que és pó, e em pó te hás de tornar".

Assim, a Quaresma é um tempo favorável à prática penitencial da Igreja. Conforme ensina o Catecismo da Igreja Católica (CIC), «esses tempos são particularmente apropriados aos exercícios espirituais, às liturgias penitenciais, às peregrinações em sinal de penitência, às privações voluntárias como o jejum e à esmola, à partilha fraterna (obras de caridade e missionárias)» (CIC, número 1.438). É um tempo de renascimento espiritual e de renovação na fé, no qual se pede aos fiéis maior interesse pelas coisas divinas, uma frequência mais assídua à Santa Missa e aos ofícios litúrgicos, maior correção nas próprias ações e um treinamento no controle de suas próprias paixões e sentimentos.

Lamentavelmente, hoje em dia a palavra “penitência” provoca mal-estar em muita gente. Entretanto, se consultarmos os Evangelhos, veremos que Jesus começou a Sua pregação nos exortando à penitência: «Poenitentiam agite: appropinquavit enim Regnum caelorum» (Mt 4,17) – “Fazei penitência, porque está próximo o Reino dos céus”. Rejeitar a penitência é rejeitar a pregação de Cristo desde o princípio.

A palavra “penitência” significa simultaneamente duas coisas que, embora distintas, estão indissociavelmente ligadas: uma virtude e um sacramento, a virtude da penitência e o sacramento da penitência. Sobre o sacramento da penitência e reconciliação, falaremos em outra oportunidade, se assim Deus o quiser. Pretendemos, hoje, dizer algumas palavras sobre a penitência como virtude, ilustrando o significado do tempo quaresmal.

Quando se fala de penitência, as pessoas logo imaginam práticas exteriores ou pior: coisas como autoflagelação, numa visão totalmente distorcida. Na verdade, a essência da penitência é interior e não se confunde com práticas exteriores como o jejum, a esmola e a mortificação. As práticas exteriores pouco ou nada valem sem a penitência interior. «Rasgai os vossos corações e não os vossos vestidos, convertei-vos ao Senhor vosso Deus, porque Ele é benigno e compassivo» (Jl 2,13). Tampouco a virtude da penitência pode ser confundida com um desejo mórbido de infligir sofrimento a si mesmo.

A virtude da penitência é uma disposição moral que inclina o pecador a destruir e reparar os seus próprios pecados por constituírem ofensas a Deus. A penitência é uma dor espiritual, interior: é o sofrimento por haver pecado. É um querer não ter pecado, é um querer não ter querido o mal que se quis no passado. O pecado é um ato da vontade humana e só pode ser destruído por um novo ato da vontade que o revogue. É por isso que a virtude da penitência está indissociavelmente ligado ao sacramento de mesmo nome: a validade deste depende da sinceridade daquele. Mas não basta o arrependimento.

A virtude da penitência exige também o propósito de reparar o mal cometido e de não mais tornar a pecar no futuro. Assim, a penitência se projeta nos sentidos do tempo: para o passado, o arrependimento; para o presente, a reparação; e para o futuro, o propósito de emenda. Os hereges protestantes pregam que não é necessário aos que se arrependem reparar o mal que fizeram no passado de sua vida. O fulano mata, rouba, estupra e acha que basta “aceitar Jesus” para ficar com a "ficha limpa". Por isso os protestantes escarnecem da necessidade de penitência. Ora, isso é uma distorção do Evangelho, pois é preciso reparar: quem roubava, deve restituir o que roubou; quem professava publicamente uma falsa doutrina, deve também se retratar em público.

Tenhamos todos, então, uma boa e santa Quaresma. «Desde então começou Jesus a pregar e a dizer: “Fazei penitência, porque está próximo o Reino dos céus”» (Mt 4,17). E se está próximo, é porque não está distante: «O Senhor está perto de toda pessoa que o invoca» (Sl 144,18).

Fonte: CN

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Leitura do dia - Mateus 6, 7-15

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus.
Naquele tempo: 
Disse Jesus aos seus discípulos:
Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos.
Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras.
Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais.
Vós deveis rezar assim: Pai Nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.
De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus
também vos perdoará. 
Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes.
Palavra da Salvação.

O pobre representando Jesus

Certa vez, um senhor idoso, líder da Comunidade, estava doente, na cama, já bem mal. Ele queria receber a santa Comunhão, mas a família lhe disse que era impossível, devido à distância e ao fato de o padre estar viajando, pois naquele tempo não havia Ministros da Eucaristia.

Então o doente pediu: "Por favor, tragam um pobre para ficar aqui ao lado da minha cama. Ele vai representar Jesus para mim". Trouxeram o pobre e o velho morreu em paz e feliz, tendo Jesus ao seu lado.

Aquele homem conhecia o Evangelho, pois Jesus disse: "Eu estava com fome e me destes de comer, estava com sede e me destes de beber, eu era forasteiro e me recebestes em casa... (Mt 25,35).

Jesus continua presente na terra, principalmente em quatro lugares:

- Na Eucaristia.

- Na Comunidade reunida. "Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí no meio deles" (Mt 18,20).

- No pobre que ajudamos.

- E na criança que acolhemos. "Quem acolher em meu nome uma criança como esta, estará acolhendo a mim mesmo" (Mt 18,5).

Portanto, como não era possível trazer a Eucaristia para aquele senhor, ele tinha, além de chamar um pobre, mais duas possibilidades de ter junto ao seu leito a presença de Jesus: A Comunidade se reunir ali, ou ele acolher uma criança.

Contos para a catequese 
Fonte: catequisar.com

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Leitura do dia - Mateus 25, 31-46

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo:
Disse Jesus a seus discípulos: Quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso.
Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.
E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: `Vinde benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo! Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar'.
Então os justos lhe perguntarão: `Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? Quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te visitar?'
Então o Rei lhes responderá: `Em verdade eu vos digo, que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!'
Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: `Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos. Pois eu estava com fome e não me destes de comer; eu estava com sede e não me destes de beber; eu era estrangeiro e não me recebestes em casa; eu estava nu e não me vestistes; eu estava doente e na prisão e não fostes me visitar'.
E responderão também eles: `Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, como estrangeiro, ou nu, doente ou preso, e não te servimos?'
Então o Rei lhes responderá: `Em verdade eu vos digo, todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!'
Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna'.
Palavra da Salvação.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Hino da CF 2013


Hino CF 2013

Fraternidade e Juventude


Sei que perguntas, juventude, de onde veio
Teu belo jeito sempre novo e verdadeiro.
Eu fiz brotar em ti desde o materno seio (Cf. Jr 1,5)
Essa vontade de mudar o mundo inteiro.

Refrão: Estou aqui, meu Senhor, sou jovem, sou teu povo!
Eu tenho fome de justiça e de amor, (Cf. Mt 5,6)
Quero ajudar a construir um mundo novo.
Estou aqui, meu Senhor, sou jovem, sou teu povo!
Para formar a rede da fraternidade,
E um novo céu, uma nova terra, a tua vontade.
(Cf. Ap 21,1; 2Pd 3,13)
Eis-me aqui, envia-me Senhor! (2x) (Is 6,8)

Levem a todos meu chamado à liberdade (Cf. Gl 5,13)
Onde a ganância gera irmãos escravizados.
Quero a mensagem que humaniza a sociedade
Falada às claras, publicada nos telhados (Cf. Mt 10,27).

Para salvar a quem perdeu a esperança
Serei a força, plena luz a te guiar.
Por tua voz eu falarei, tem confiança,
Não tenhas medo, novo Reino a chegar!
(Cf. Jr 1,4-10; Mt3,2; 19,11-27)

Letra: Gerson César Sousa
Música: Gil Ferreira e Daniel Victor Santos

Leitura do dia - Lucas 4, 1-13

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo:
Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão, e, no deserto, ele era guiado pelo Espírito.
Ali foi tentado pelo diabo durante quarenta dias.
Não comeu nada naqueles dias e depois disso, sentiu fome.
O diabo disse, então, a Jesus: 'Se és Filho de Deus,  manda que esta pedra se mude em pão.'
Jesus respondeu: 'A Escritura diz: 'Não só de pão vive o homem'.'
O diabo levou Jesus para o alto, mostrou-lhe por um instante todos os reinos do mundo e lhe disse: 'Eu te darei todo este poder e toda a sua glória, porque tudo isso foi entregue a mim e posso dá-lo a quem eu quiser. Portanto, se te prostrares diante de mim em adoração, tudo isso será teu.'
Jesus respondeu: 'A Escritura diz: 'Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás'.'
Depois o diabo levou Jesus a Jerusalém, colocou-o sobre a parte mais alta do Templo, e lhe disse: 'Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo! Porque a Escritura diz: Deus ordenará aos seus anjos a teu respeito, que te guardem com cuidado!'
E mais ainda: 'Eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra'.'
Jesus, porém, respondeu: 'A Escritura diz: 'Não tentarás o Senhor teu Deus'.'
Terminada toda a tentação, o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno.
Palavra da Salvação.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Primeiro dia das Matrículas

Com muito carinho e dedicação, realizamos hoje o primeiro dia de matrículas para a catequese deste ano.
Já gostaríamos de agradecer aos pais que compareceram e dar as boas-vindas aos novos catequizandos!
A equipe de catequese de Santa Isabel acolhe a cada um com muita alegria!
E lembrando que no próximo sábado, dia 23/02 é a última chance para quem ainda não se matriculou...
Estaremos na igreja, das 08:00h às 11:30h e das 13:30h às 18:00h. Esperamos por você!