sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Leitura do dia: "O Reino de Deus é como o grão de mostarda" (Marcos 4, 26-34)

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo:
Jesus disse à multidão: 'O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra.
Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece.
A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga.
Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou'.
E Jesus continuou: 'Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus?
Que parábola usaremos para representá-lo?
O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra.
Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra'.
Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender.
E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.
Palavra da Salvação.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Leitura do dia: "Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça" (Marcos 4, 21-25)

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 4, 21-25
Naquele tempo, Jesus disse à multidão: 'Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote, ou debaixo da cama?
Ao contrário, não a coloca num candeeiro?
Assim, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto, e tudo o que está em segredo deverá ser descoberto. Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.'
Jesus dizia ainda: 'Prestai atenção no que ouvis: com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais. Ao que tem alguma coisa, será dado ainda mais; do que não tem, será tirado até mesmo o que ele tem.'
Palavra da Salvação.

Para refletir: O segredo do ganhador do milho premiado

Esta é a história de um fazendeiro bem sucedido.
Ano após ano, ele ganhava o troféu “Milho Gigante” da feira da agricultura do município. Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa azul recobrindo seu peito.
E o seu milho era cada vez melhor…
Numa dessas ocasiões, um repórter de jornal, ao abordá-lo após a já tradicional colocação da faixa, ficou intrigado com a informação dada pelo entrevistado sobre como costumava cultivar seu qualificado e valioso produto.
O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do seu milho gigante com os vizinhos, então perguntou:
- Como pode o senhor dispor-se a compartilhar sua melhor semente com seus vizinhos, quando eles estão competindo com o seu em cada ano?
O fazendeiro pensou por um instante e respondeu:
- Você não sabe? O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade do meu milho. Se eu quiser cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meus vizinhos a cultivar milho bom.
Ele era atento às conectividades da vida. O milho dele não poderia melhorar se o milho do vizinho também não tivesse a qualidade aumentada.
Assim é também em outras dimensões da nossa vida.
Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz.
Aqueles que querem viver bem têm que ajudar os outros para que vivam bem.
E aqueles que querem ser felizes têm que ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.
E no seu caso, o milharal dos seus vizinhos está com boa qualidade?

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Leitura do dia: "O semeador saiu a semear" (Marcos 4, 1-20)

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos.
Naquele tempo: Jesus começou a ensinar de novo às margens do mar da Galiléia.
Uma multidão muito grande se reuniu em volta dele, de modo que Jesus entrou numa barca e se sentou, enquanto a multidão permanecia junto às margens, na praia.
Jesus ensinava-lhes muitas coisas em parábolas.
E, em seu ensinamento, dizia-lhes: 'Escutai! O semeador saiu a semear.
Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram os pássaros e a comeram.
Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; brotou logo, porque a terra não era profunda, mas, quando saiu o sol, ela foi queimada; e, como não tinha raiz, secou.
Outra parte caiu no meio dos espinhos; os espinhos cresceram, a sufocaram, e ela não deu fruto.
Outra parte caiu em terra boa e deu fruto, que foi crescendo e aumentando, chegando a render trinta, sessenta e até cem por um.'
E Jesus dizia: 'Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.'
Quando ficou sozinho, os que estavam com ele, junto com os Doze, perguntaram sobre as parábolas.
Jesus lhes disse: 'A vós, foi dado o mistério do Reino de Deus; para os que estão fora, tudo acontece em parábolas, para que olhem mas não enxerguem, escutem mas não compreendam, para que não se convertam e não sejam perdoados.'
E lhes disse: 'Vós não compreendeis esta parábola?
Então, como compreendereis todas as outras parábolas?
O semeador semeia a Palavra.
Os que estão à beira do caminho são aqueles nos quais a Palavra foi semeada; logo que a escutam, chega Satanás e tira a Palavra que neles foi semeada.
Do mesmo modo, os que receberam a semente em terreno pedregoso, são aqueles que ouvem a Palavra e logo a recebem com alegria, mas não têm raiz em si mesmos, são inconstantes; quando chega uma tribulação ou perseguição, por causa da Palavra, logo desistem.
Outros recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; mas quando surgem as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, sufocam a Palavra, e ela não produz fruto.
Por fim, aqueles que recebem a semente em terreno bom, são os que ouvem a Palavra, a recebem e dão fruto; um dá trinta, outro sessenta e outro cem por um.'
Palavra da Salvação.

Para refletir: A fábula da Estrelinha Verde de Deus

Havia milhares de estrelas no céu.
Estrelas de todas as cores: Brancas, Prateadas, Verdes, Douradas, Vermelhas e Azuis.
Um dia, elas procuraram Deus e lhe disseram: Senhor, gostaríamos de viver na Terra, entre os homens.
Assim será feito, respondeu Deus. Conservarei todas vocês pequeninas como são vistas e podem descer para a Terra.
Conta-se que naquela noite houve uma linda chuva de estrelas. Algumas se aninharam nas torres das igrejas, outras foram brincar de correr com os vaga-lumes nos campos, outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada.
Porém, passando o tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar ao céu, deixando a Terra escura e triste.
Porquê voltaram? Perguntou Deus, à medida que elas chegavam ao céu.
Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra! Lá existe muita miséria e violência, muita maldade, muita injustiça... e Deus lhes disse: Claro! O lugar de vocês é aqui no céu! A Terra é o lugar de passagem, daquilo que passa, daquele que cai, daquele que erra, daquele que morre, onde nada é perfeito! O céu é o lugar da perfeição, do imutável, do eterno, onde nada perece e sobretudo onde reside a Gloria do Altíssimo!
Depois que chegaram todas as estrelas e conferindo o seu número, Deus falou de novo: Mas está faltando uma estrela! Perdeu-se no caminho?
Um anjo que estava perto retrucou: Não Senhor, uma estrela resolveu ficar entre os homens! Ela descobriu que seu lugar é exatamente onde existe a imperfeição, onde as coisas não vão bem, onde há luta e dor!
Mas que estrela é essa? Voltou a perguntar Deus...
É a "Esperança", Senhor! A "Estrela Verde"! A única dessa cor!
E quando olharam para a Terra, a estrela não estava só...
A Terra estava novamente iluminada, porque havia uma "Estrela Verde" no coração de cada pessoa.

Que não nos falte a ESPERANÇA!

Mensagem da homilia do Frei Jacir Zolet, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Leitura do dia: "Quem são, minha mãe e meus irmãos?" (Marcos 3, 31-35)

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos.
Naquele tempo:
Chegaram a mãe de Jesus e seus irmãos.
Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo.
Havia uma multidão sentada ao redor dele.
Então lhe disseram: 'Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura.'
Ele respondeu: 'Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?'
E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: 'Aqui estão minha mãe e meus irmãos.
Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.'
Palavra da Salvação.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Força para servir: Papa destaca a importância da unção de bispos e padres

Na Missa, desta segunda-feira, 27, Papa Francisco fez um agradecimento aos sacerdotes que dão a vida no anonimato de seu serviço cotidiano. O Santo Padre destacou que a unção do Espírito Santo aos padres e bispos, dando a eles força para servir o povo de Deus, é o que faz diferença na Igreja.

O Papa afirmou que não se pode entender a Igreja como uma simples organização humana, pois há esta unção que faz toda a diferença. Trata-se do próprio Espírito do Senhor, que permanece com a pessoa ungida, como aconteceu com Davi, como relata a Primeira Leitura do dia.

“Sem essa unção, Davi teria sido um simples organizador político. Em vez disso, após a unção, o Espírito do Senhor desceu sobre Davi e permaneceu com ele. Esta é, justamente, a diferença da unção. O ungido é a pessoa escolhida pelo Senhor”.

Da mesma forma acontece com a Igreja, explicou Francisco. Assim, bispos não são eleitos somente para levar adiante uma organização, que se chama Igreja particular, mas são ungidos e o Espírito de Deus está com eles. Nesta unção, a Igreja tem a sua força.

“A unção aproxima os bispos e os padres do Senhor, dá a eles a alegria e a força para levar adiante o povo, para ajudá-lo e viver a serviço dele”, disse.

Sem pensar nos bispos e padres como ungidos, não se pode explicar como a Igreja segue adiante somente com as forças humanas, disse o Papa. Ele reconheceu que uma diocese, uma paróquia seguem em frente por causa de um povo santo, de organizações, mas também porque têm um ungido que as ajudam a crescer.

Nesse sentido, Francisco mencionou tantos bispos e sacerdotes santos, que entregaram suas vidas a serviço das dioceses, das paróquias. Tantas pessoas, segundo ele, receberam a força da fé, do amor e da esperança a partir desses párocos anônimos, cujas obras não aparecem nos noticiários.

“É o de sempre: faz mais barulho uma árvore que cai que uma floresta que cresce. Hoje, pensemos nesta unção de Davi. Fará bem a nós pensar nos nossos bispos e padres corajosos, santos, bons, fiéis e rezar por eles. Graças a eles nós estamos, aqui, hoje”.

Da Redação, com Rádio Vaticano

Leitura do dia: "A blasfêmia contra o Espírito Santo, é imperdoável" (Mc. 3, 22-30)

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos.
Naquele tempo: Os mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam que ele estava possuído por Beelzebu, e que pelo príncipe dos demônios ele expulsava os demônios.
Então Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: 'Como é que Satanás pode expulsar a Satanás?
Se um reino se divide contra si mesmo, ele não poderá manter-se.
Se uma família se divide contra si mesma, ela não poderá manter-se.
Assim, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não poderá sobreviver, mas será destruído.
Ninguém pode entrar na casa de um homem forte para roubar seus bens, sem antes o amarrar.
Só depois poderá saquear sua casa.
Em verdade vos digo: tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados, como qualquer blasfêmia que tiverem dito.
Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, mas será culpado de um pecado eterno.'
Jesus falou isso, porque diziam: 'Ele está possuído por um espírito mau.'
Palavra da Salvação.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Para refletir: Sonhei que tinha marcado uma entrevista com Deus

Sonhei que tinha marcado uma entrevista com Deus.
Falou Deus: - 'Então, você gostaria de Me entrevistar?'.
- 'Se Você tiver um tempinho', disse eu.
Deus sorriu e falou: 
- 'Meu tempo é eterno, suficiente para fazer todas as coisas. Que perguntas você tem em mente?'
- 'Quais as coisas que mais O surpreendem na humanidade?', perguntei.
E Deus respondeu: 
-'Que se aborreçam de ser crianças e queiram logo crescer e aí, desejem ser crianças outra vez.
Que desperdicem a saúde para fazer dinheiro e aí percam dinheiro para restaurar a saúde.
Que pensem ansiosamente sobre o futuro, esqueçam o presente e, dessa forma não vivam nem o presente, nem o futuro.
Que vivam como se nunca fossem morrer e que morram como se nunca tivessem vivido'.

Em seguida, a mão de Deus segurou a minha e por um instante ficamos silenciosos; então eu perguntei:
-'Como Pai, quais as lições de vida que você quer que seus filhos aprendam?'
Com um sorriso, Deus respondeu:
-'Que aprendam que não podem fazer com que ninguém os ame. O que podem fazer é que se deixem amar.
Que aprendam que o mais valioso não é o que têm na vida, mas quem têm na vida.
Que aprendam que não é bom se compararem uns com os outros. Todos
serão julgados individualmente sobre seus próprios méritos, não como
um grupo na base da comparação!

Que aprendam que uma pessoa rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos.
Que aprendam que só é preciso alguns segundos para abrir profundas feridas nas pessoas amadas e que é necessário muitos anos para curá-las.
Que aprendam a perdoar, praticando o perdão.
Que aprendam que há pessoas que os amam muito, mas que simplesmente não sabem como expressar ou demonstrar seus sentimentos.
Que aprendam que dinheiro pode comprar tudo, exceto felicidade.
Que aprendam que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la totalmente diferente.
Que aprendam que um amigo verdadeiro é alguém que sabe tudo sobre eles e gosta deles mesmo assim.
Que aprendam que não é suficiente que eles sejam perdoados, mas que se perdoem a si mesmos'.

Por um tempo, permaneci sentado, desfrutando aquele momento.
Agradeci a Ele pelo seu tempo e por todas as coisas que Ele tem feito por mim e pela minha família.
Ele respondeu:
- 'Não tem de quê. Estou sempre aqui, 24 horas por dia. Tudo o que você tem a fazer é chamar por mim e Eu virei. Você pode esquecer o que eu disse. Você pode esquecer o que eu fiz, mas você jamais esquecerá como eu te fiz sentir com essas palavras.

Leitura do dia: "Eu farei de vós pescadores de homens" (Mt. 4, 12-23)

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Ao saber que João tinha sido preso, Jesus voltou para a Galiléia.
Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galiléia, no território de Zabulon e Neftali, para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 'Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galiléia dos pagãos!'
O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz e para os que viviam na região escura da morte
brilhou uma luz.
Daí em diante Jesus começou a pregar dizendo: 'Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo.'
Quando Jesus andava à beira do mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. 
Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores.
Jesus disse a eles: 'Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens.'
Eles, imediatamente deixaram as redes e o seguiram.
Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João.
Estavam na barca com seu pai Zebedeu consertando as redes.
Jesus os chamou.
Eles, imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.
Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo.
Palavra da Salvação.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Pastoral da Criança da Diocese de Criciúma envia voluntárias em missão

Um mesmo trabalho, quatro mulheres e duas grandes missões. Elas decidiram deixar tudo e dar uma resposta ao chamado do Senhor. Atendendo ao apelo feito pela Pastoral da Criança, Ana Peruchi Milanez, 63 anos; Icler de Souza Medeiros, 62; Joana Martins Rovaris, 73, e Luiza Rovaris Cechinel, 23, passarão um tempo longe de seus lares e de sua rotina diária para se dedicar ao serviço da Igreja que promove a vida plena de crianças e gestantes, principalmente junto às famílias mais pobres e em ambientes mais distantes onde os benefícios sociais são mais deficientes.

PROJETO MISSIONÁRIOS LEIGOS DA PASTORAL DA CRIANÇA

De Criciúma partiram, no dia 15 de janeiro, as missionárias Ana e Icler. Ana é da Paróquia São Apóstolo, do bairro Michel, e Icler, da comunidade Santo Aníbal, do bairro Jardim Angélica, Paróquia Nossa Senhora das Graças. O Estado do Maranhão as espera para tornar concreto o projeto “Missionários Leigos da Pastoral da Criança”. Num período de 11 meses, Ana se dedicará exclusivamente à comunidade da Paróquia São Raimundo, localizada na periferia da capital, São Luís. Já Icler permanecerá numa comunidade do interior, distante cerca de 150 km dali, dedicada a Santa Inês, na Paróquia São Cristóvão, Diocese de Viana. Ambas atuarão inseridas em grupos de quatro missionários de diferentes estados. O projeto existe desde 2004 e visa suprir a necessidade de lideranças e capacitadores em regiões pobres, não só no Brasil, como nos 21 países em que a Pastoral da Criança se faz presente.

“A Pastoral da Criança procura cuidar da gestação até os seis anos. Mas o projeto tem foco bem específico na atenção a gestantes e crianças de até dois anos de idade. Dentro desse contexto, vamos identificar as pessoas que tem perfil de liderança e capacitá-las para que atuem em suas comunidades, assim como nós e toda a Pastoral da Criança atuamos”, explica Ana Milanez.
Em agosto de 2013, as líderes participaram de um treinamento na cidade de Bacabal (MA), junto a outros 16 missionários. O projeto já foi implantado em mais de 70 municípios brasileiros, por mais de 250 missionários voluntários. Sua missão está fundamentada no documento da CNBB nº 62, “Missão e ministérios dos cristãos leigos e leigas”. Para auxiliar o trabalho evangelizador, a Pastoral da Criança Nacional disponibiliza uma ajuda de custo para as despesas com alimentação, moradia e transporte. Os primeiros trinta dias serão dedicados à ambientação, conhecimento da realidade local e escolha da metodologia de trabalho. Nesse período, em conjunto com as instituições do município, é feito um mapeamento do número de gestantes e crianças.

Professora aposentada, viúva, avó e mãe de três filhos, Ana afirma que encerrou um ciclo em sua vida, desde que perdeu a mãe, que morava com ela, e fechou a empresa da família, após mais de 27 anos de atividades, em agosto de 2013. Muito ativa e ligada ao associativismo, decidiu, em maio de 2013, que se dedicaria inteiramente à missão, com o apoio dos filhos e da comunidade diocesana. “É uma expectativa atingir o objetivo que a Pastoral propõe a nós, de deixar, naquela comunidade aonde vamos trabalhar, lideranças prontas para continuarem a caminhada, sozinhas. Cada vez mais estamos firmes. Não estamos duvidando de que isso tudo vai dar certo. Vai ser uma missão muito bonita!”, ressalta Ana.
Casada, mãe de três filhos e muito querida pelas netas, Icler relata que os familiares, no início, não acreditaram em sua decisão. “Agora, que está chegando a hora de partir, eles não saem lá de casa, estão sempre me visitando. A decisão de participar da missão surgiu no encontrão diocesano, quando a Irmã Vera lançou o convite. Naquela mesma hora, senti no meu coração que era o que faltava para mim. Minha decisão foi definitiva. Significa um engrandecimento para mim, para o meu espírito, nesses seis anos que sou coordenadora em minha comunidade”, conta.

Para a coordenadora diocesana da Pastoral da Criança, Ir. Marinês Rech, a decisão das missionárias em assumir o projeto é uma alegria para toda a Diocese. O apelo foi feito em 2012, em uma reunião do Regional Sul 4 e, desde então, dentre as 1.162 líderes de toda a Diocese, muitas haviam se prontificado para a missão, porém foram impossibilitadas em virtude das condições de saúde ou do compromisso na manutenção da família. Ir. Marines afirma que o grande pilar de tudo foi a oração das pessoas. “Nosso espírito de Pastoral da Criança na Diocese de Criciúma é: Ora silêncio e oração, ora multidão, trabalho e ação. Nós temos a grande missão de formar lideranças, que sintam alegria em poder aproximar mais as pessoas, ser mais da comunidade, ter aquele olhar de caridade. É impressionante como esse espírito de família é forte no meio de nós”, pontua.

PROJETO IGREJA IRMÃ

Em julho de 2013, Ir. Marinês Rech participou do Congresso Nacional da Pastoral da Criança, que celebrou os 30 anos de atividades da pastoral, em Aparecida (SP). O encontro contou com a participação de representantes de todas as dioceses do Brasil e de algumas do exterior. “Dr. Nelson Arns Neumann, filho da fundadora, Dra. Zilda Arns, chegou e disse: ‘Hoje tenho uma pergunta para fazer para vocês: levante a mão quem pertence a uma Diocese Irmã!’ Eu estava praticamente na frente e acho que fui a primeira a levantar. ‘Essas dioceses tem o desafio de enviar missionários para suas dioceses irmãs’, disse ele”, recorda.

A missão será promovida durante dois meses, na cidade de Porangatu (GO), na Prelazia de Cristalândia. Conforme a coordenadora, a Diocese de Criciúma foi a única aceitar o desafio, prontamente. Ir. Marinês fez o convite a diversas lideranças, até que pensou em Joana Martins Rovaris, da comunidade Nossa Senhora dos Navegantes, de Balneário Arroio do Silva e, na neta, Luiza Rovaris Cechinel, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, de Urussanga. “Joana estava preocupada em deixar a família. Em outubro, chega Luiza com seu namorado na casa da Pastoral e eu digo: ‘Luiza, temos uma grande notícia para ti, um desafio para te fazer. Quem sabe você não gostaria de ir para Porangatu, que fica em Goiás, fazer uma missão de dois meses? Convidei sua avó e ela está para me dar uma resposta. Será que você não pode ir?’ Os dois se olharam e ela vibrou. Deu um sorriso muito lindo e disse: ‘Eu vou! Era isso o que eu sempre queria, enquanto estudante’. Naquele dia, Joana estava trabalhando na casa. As duas se encontraram e disseram um sim muito corajoso”, conta a religiosa.

A viagem já está marcada para 28 de fevereiro. O município tem duas paróquias. “A Pastoral da Criança dentro desse município começou bem, caiu e depois um grupo da coordenação nacional foi lá, animou, incentivou e, de repente, caiu de novo. A finalidade de elas irem para lá é a de recomeçar esse trabalho e, quando saírem, ter a certeza de que o grupo está bem animado para dar continuidade. Dizem que o povo de lá é muito bom e acolhedor, mas assim como nasce a vontade de trabalhar, rapidamente desanimam. Elas serão orientadas pela coordenadora diocesana. Tudo indica que vão ficar em casa de família”, explica Ir. Marinês.

“Pela minha idade e por ter que deixar a família, achei difícil, mas acompanhada por minha neta, estou com mais força. O desafio é grande, mas acredito que com as forças do alto, o Espírito Santo irá nos iluminar e vamos ter condições de fazer um bom trabalho lá”, garante Joana, que tem uma experiência de 23 anos a serviço da Pastoral da Criança.

Para a neta Luiza, que desde sempre acompanhou a caminhada pastoral da avó, a expectativa é muito positiva. “Fui à Forquilhinha, participei de capacitações nos finais de semana e li o livro da Pastoral. Com ele, aprendi muita coisa, mas eu sempre vi minha avó trabalhando. Nos finais de ano, ela nos levava junto para entregar presentes às crianças. Sempre achei muito bonito o trabalho da Pastoral da Criança. Agora que o conheci efetivamente, gostei ainda mais e espero continuar. Vamos dar o nosso melhor. Diferente da Ana Milanez, que está fechando um ciclo, eu estou abrindo o meu. Terminei meus estudos agora e sempre quis fazer um trabalho voluntário como esse, só que nunca tive oportunidade. Meu namorado e minha família estão muito orgulhosos. Formo-me em Direito no dia 8 de fevereiro e no dia 28 viajamos. Vai ser uma experiência de vida!”, afirma a jovem.

UMA ALEGRIA PARA A DIOCESE
O bispo diocesano, Dom Jacinto Inacio Flach, disse que é uma alegria para a Diocese de Criciúma poder contar com as missionárias na defesa e promoção da vida. “A Pastoral da Criança é uma das pastorais que mais efeito traz, concretamente, e faz proteger, acompanhar e cuidar da vida. Nesse momento todo especial, precisamos de muita oração por elas, para que não desanimem e façam o Reino de Deus acontecer. Onde nós promovemos a vida, Deus está no meio e abençoa. Quando a irmã trouxe esse projeto em nível de Brasil e que nossa Diocese humildemente aceitou, como Maria aceita o pedido do Anjo e através dele a vida se manifesta, é disso que Deus precisa: de corações bons e generosos. Podem ter certeza, outros virão depois de nós, se nós não esmorecermos!”.
Fonte: Diocese de Criciúma

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O Amor, a Riqueza e o Êxito: Qual escolher?

Uma mulher regava o jardim de sua casa e viu três idosos com os seus anos de experiência em frente ao seu jardim.
Ela não os conhecia e lhes disse: - Não os conheço, mas devem estar com fome. Por favor entrem em minha casa para que possam comer algo.
Eles perguntaram: - O homem da casa está ?
- Não, respondeu ela, não está.
- Então não podemos entrar, disseram eles.
Ao entardecer, quando o marido chegou, ela contou-lhe o sucedido.
O marido lhe disse:
- Então vá lá e diga a eles que já cheguei e os convide para entrar.
A mulher saiu e convidou os homens para entrarem em sua casa.
- Não podemos entrar numa casa os três juntos, explicaram os velhos.
- Por quê?, quis saber ela.
Um dos homens apontou para outro dos seus amigos e explicou: - O nome dele é Riqueza.
Depois apontou para o outro: - O nome dele é Êxito e eu me chamo Amor.
Agora entre e decida com o seu marido qual de nós três, vocês desejam convidar para entrar em vossa casa.
A mulher entrou em casa e contou a seu marido o que eles lhe haviam dito.
O homem ficou muito feliz e replicou:
- Que bom! Já que é assim, vamos convidar a Riqueza, que entre e encha a nossa casa.
Sua esposa não estava de acordo:
- Querido, por que não convidamos o Êxito?
A filha do casal estava escutando tudo e veio correndo a dizer:
- Não seria melhor convidar o Amor? Nosso lar ficaria então cheio de amor.
- Vamos escutar o conselho de nossa filha, disse o esposo à sua mulher. Vá lá fora e convide o Amor para que seja nosso hóspede.
A esposa saiu e perguntou-lhes:
- Qual de vocês é o Amor? Por favor entre e seja nosso convidado.
O Amor sentou-se em sua cadeira e começou a avançar para a casa.
Os outros dois também levantaram-se e o seguiram.
Surpresa, a mulher perguntou à Riqueza e ao Êxito:
- Só convidei o Amor, por que vocês estão vindo também?
Os homens responderam juntos:
- Se tivessem convidado a Riqueza ou o Êxito os outros dois permaneceriam aqui fora, mas já que convidaram o Amor, aonde ele vai, nós vamos com ele.
Onde houver amor, há também riqueza e êxito.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Leitura do dia: "Encontramos Cristo, o Messias" (João 1, 35-42)

† Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo: João estava de novo com dois de seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse: 'Eis o Cordeiro de Deus!'
Ouvindo essas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus.
Voltando-se para eles e vendo que o estavam seguindo, Jesus perguntou: 'O que estais procurando?'
Eles disseram: 'Rabi (que quer dizer: Mestre), onde moras?'
Jesus respondeu: 'Vinde ver'.
Foram pois ver onde ele morava e, nesse dia, permaneceram com ele.
Era por volta das quatro da tarde.
André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram as palavras de João e seguiram Jesus.
Ele foi encontrar primeiro seu irmão Simão e lhe disse: 'Encontramos o Messias (que quer dizer: Cristo)'.
Então André conduziu Simão a Jesus.
Jesus olhou bem para ele e disse: 'Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas' (que quer dizer: Pedra).
Palavra da Salvação.