Um dia, numa dessas celebrações, chegou um recado dos cristãos presos, dizendo que queriam comungar, a fim de ter forças para resistir ao martírio, previsto para dali a poucos dias.
O bispo perguntou quem tinha coragem de levar lá na cadeia a Eucaristia. Um menino, que estava se preparando para a primeira Comunhão, disse: “Eu levo”.
O bispo colocou então as hóstias consagradas numa pícside e deu ao garoto. Este a escondeu debaixo da sua jaqueta e ficou segurando.
Ao atravessar uma praça, um grupo de moleques o convidaram para brincar. Ele respondeu que logo voltaria e continuou caminhando. Os moleques não gostaram da recusa e começaram a atirar pedras nele. Quando o menino caiu ensanguentado, correram todos, como fazem os covardes.
Minutos depois, um soldado cristão, ao passar por ali, o conheceu. Pegou-o nos braços e o levou até a catacumba, onde os cristãos ainda estavam reunidos. O bispo pegou uma das Hóstia que ele trazia e lhe deu, dizendo: “Filho, você vai fazer agora a sua Primeira Comunhão!”
O menino comungou ainda consciente. Minutos depois morreu, com um sorriso nos lábios.
Esse menino é S. Tarcísio, chamado o padroeiro dos coroinhas. O fato aconteceu dia 15 de agosto do ano 258.
Na verdade, não há muita diferença entre S. Tarcísio e os cristãos e cristãs que comungam, em todos os tempos e lugares. Porque todos, de uma forma ou de outra, doam a sua vida pelo próximo, a exemplo de Jesus.
A Eucaristia é um alimento forte, tão forte que transforma a pessoa que o recebe. Qualquer alimento que recebemos, nós o transformamos em nós. Mas com o Corpo de Cristo acontece o contrário, nós é que nos transformamos nele.
Que Deus, pela intercessão de Maria Santíssima, nos dê duas graças: Que amemos mais a Eucaristia e que promovamos a vocação sacerdotal, pois sem padre não há Eucaristia.
Fonte: catequisar.com
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