Na Missa, desta segunda-feira, 27, Papa Francisco fez um agradecimento aos sacerdotes que dão a vida no anonimato de seu serviço cotidiano. O Santo Padre destacou que a unção do Espírito Santo aos padres e bispos, dando a eles força para servir o povo de Deus, é o que faz diferença na Igreja.
O Papa afirmou que não se pode entender a Igreja como uma simples organização humana, pois há esta unção que faz toda a diferença. Trata-se do próprio Espírito do Senhor, que permanece com a pessoa ungida, como aconteceu com Davi, como relata a Primeira Leitura do dia.
“Sem essa unção, Davi teria sido um simples organizador político. Em vez disso, após a unção, o Espírito do Senhor desceu sobre Davi e permaneceu com ele. Esta é, justamente, a diferença da unção. O ungido é a pessoa escolhida pelo Senhor”.
Da mesma forma acontece com a Igreja, explicou Francisco. Assim, bispos não são eleitos somente para levar adiante uma organização, que se chama Igreja particular, mas são ungidos e o Espírito de Deus está com eles. Nesta unção, a Igreja tem a sua força.
“A unção aproxima os bispos e os padres do Senhor, dá a eles a alegria e a força para levar adiante o povo, para ajudá-lo e viver a serviço dele”, disse.
Sem pensar nos bispos e padres como ungidos, não se pode explicar como a Igreja segue adiante somente com as forças humanas, disse o Papa. Ele reconheceu que uma diocese, uma paróquia seguem em frente por causa de um povo santo, de organizações, mas também porque têm um ungido que as ajudam a crescer.
Nesse sentido, Francisco mencionou tantos bispos e sacerdotes santos, que entregaram suas vidas a serviço das dioceses, das paróquias. Tantas pessoas, segundo ele, receberam a força da fé, do amor e da esperança a partir desses párocos anônimos, cujas obras não aparecem nos noticiários.
“É o de sempre: faz mais barulho uma árvore que cai que uma floresta que cresce. Hoje, pensemos nesta unção de Davi. Fará bem a nós pensar nos nossos bispos e padres corajosos, santos, bons, fiéis e rezar por eles. Graças a eles nós estamos, aqui, hoje”.
Da Redação, com Rádio Vaticano
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