Nossas crianças são lindas! Presentes de Deus correndo por todos os lados, subindo e descendo, pulando e inventando mil formas de viver a vida de um jeito bem bonito, engraçado, divertido, simpático, surpreendente e muito, mas muito feliz!
O mundo, certamente, seria muito triste sem as peraltices delas! Sem o sorrisinho malandro escondido por entre as pernas do pai ou enrolado nos braços da mãe, sem os brinquedos espalhados pela casa afora ou sem aquele aconchego gostoso, no fim do dia, querendo colo e uma boa noite de sono para, no outro dia, recomeçar tudo de novo com toda energia possível para não perder nem um segundo deste tempo especial que é ser criança.
O amor gera cuidado! Crianças são como flores de um jardim. Elas esperam por nós para serem cultivadas numa terra boa. O tempo de espera é importante para que floresçam abundantemente e deixem um perfume doce e suave no imenso canteiro que é o mundo.
E pensar que um dia também já fomos crianças como elas! Puras, inocentes, simples, sinceras, capazes de pedir desculpas e, em seguida, continuar a brincar felizes, sem complicações, sem rancor, sem mágoas. Simplesmente crianças.
Jesus amava as crianças e gostava quando estavam por perto. Um dia, surpreendentemente, disse aos que O ouviam:“...o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas.”(Lc 18,16) Não há outro caminho! Precisamos voltar sempre a olhar nos olhos de uma criança para reaprender com elas que a vida se renova a cada instante na simplicidade dos gestos, no perdão sincero, no amor verdadeiro, num coração puro que deixa espaço para que um amigo possa entrar quando quiser.
Olhemos para nossas pequeninas flores, sem pressa, mas com o amor daquele que contempla cada detalhe e se encanta, sem necessidade de palavras, de livros, de argumentos. Olhemos para decorar cada gesto, para vibrar com cada descoberta, para ouvir cada palavra, para entender que cada um deve florir no tempo certo e onde Deus plantar.
Cada criança é um mundo que se abre diante de nossos olhos. Sejamos jardineiros bons e fiéis. Elas precisam de nós!
Ir. Deuceli Kwiatkowski
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