O Catecismo da Igreja Católica ensina (799) que "os carismas são graças especiais que, direta ou indiretamente têm uma autoridade eclesial, ordenados como são para a edificação da Igreja, o bem dos homens e as necessidades do mundo".
Acrescenta ainda (800) que, "os carismas devem ser acolhidos com reconhecimento por aquele que os recebe e também por todos os membros da Igreja. De fato, eles são uma maravilhosa riqueza de graças para a vitalidade apostólica e santidade de todo o Corpo de Cristo (…)".
Carisma é uma palavra grega que significa dom gratuito. Os carismas são, pois, dádivas do Espírito Santo dados, segundo a nossa fé e a nossa confiança no poder de Deus. Não são dados aos mais cultos e aos mais inteligentes, mas aos que se abrem à ação do Espírito Santo, que se quer derramar abundantemente em nós. O fundamento de todos os carismas é a caridade, o amor.
Enquanto que os dons do Espírito Santo são permanentes, dados pelo Batismo, para a nossa própria santificação, os carismas são dons especiais, por vezes extraordinários, dados para o bem da comunidade, para o serviço dos outros e assistência da Igreja.
A Igreja primitiva era uma Igreja Carismática, como podemos comprovar nos Atos dos Apóstolos, que nos dão conta dos prodígios que os Apóstolos fizeram depois de Pentecostes. S. Paulo, por sua vez, nas suas Cartas, refere-se várias vezes aos carismas e ao modo como devem ser exercidos. Hoje a Igreja dos nossos tempos tem também necessidade dos carismas: eles são tão precisos como o foram naquele tempo.
Jesus Cristo, em João 14, 12 disse: “Em verdade em verdade vos digo: aquele que acredita em Mim fará também as obras que Eu faço; e fará obras maiores do que estas, porque Eu vou para o Meu Pai". Esta é uma realidade na qual todos devemos acreditar. É a realidade da nossa fé.
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