O vendedor de balões

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013 0 comentários
Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse. 
Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
Havia ali perto um menino negro. 
Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões. 
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. 
Todos foram subindo até sumirem de vista. 
O menino, de olhar atento, seguia a cada um. 
Ficava imaginando mil coisas... 
Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto. 
Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou: 
- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros? 
O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse: 
- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

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